Solène Marchand é apenas uma mulher prestes a fazer 40 anos, empresária, mãe e divorciada, que por acasos do destino, e também por conta do ‘mala’ do seu ex-marido, ela conhece o pop star mundialmente famoso, Hayes Campbell, aonde acabam se envolvendo muito além do que imaginavam.
Mas, há um empecilho sobre a relação deles, a idade, apesar do romance ser ímpar e indiferente, a sociedade está sempre pronta para julgar os passos de um mulher, independente de suas escolhas, fazendo com que a conexão inerente torne um empecilho, por conta de suas idades, sem importar com sentimentos e amores.
A história começa com uma série de encontros as escondidas, que envolve uma paixão genuína ao relacionamento, mas no desenvolver Solène e Hayes navegam em mundos diferentes, indo de passeios a estádios a feiras de arte internacionais e refúgios isolados pela Europa.
Sòlene se sente tentada em reencontrar e redescobrir o amor, em um romance que acaba virando uma sensação viral, em que ela e a filha dela passam a ser alvo de comentários maldosos de fãs e da mídia, que passa a ficar no pé dela e de sua relação íntima com seu novo affair. Agora, Sòlene terá de pesar o quão esse relacionamento afetou a sua daqueles que mais importa para ela.
The Idea of You, vai mostrar de forma sutil e intensa quão o amor não há distância, nem idade, e quando ele chega, avassala e faz com que os apaixonados se entreguem por completo, mesmo que as indiferenças gritem com preconceito e apatia, mas o amor há sempre de vencer. Até porque, se fosse ao contrário, ninguém falaria nada, mas como trata-se de uma mulher mais velha, vira tabu e displicência, em torno de uma hipocrisia veraz e implícita que jogam em cima das mulheres, estipulando regras estúpidas para viver uma vida numa sociedade patriarca e dissimulada.
O filme é dirigido e roteirizado por Michael Showalter e co-escrito pela Jennifer Westfeldt, e traz as brilhantes e categóricas atuações de Anne Hathaway e Nicholas Galitzine, em uma adaptação genuína e visceral do romance de mesmo nome da autora Robinne Lee, mostrando que para o amor, apenas o tempo pode intensificar ou apagar aquilo que clama o coração.
Fonte: O Barquinho Cultural
