Celebrado em 21 de janeiro, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é instituído pela Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007. A data rememora o dia do falecimento da Iyalorixá Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum (BA), vítima de intolerância por ser praticante de religião de matriz africana. A sacerdotisa foi acusada de charlatanismo, sua casa atacada e pessoas da comunidade foram agredidas. Ela faleceu no dia 21 de janeiro de 2000, vítima de infarto.
Mãe Gilda tornou-se um símbolo do combate a esse tipo de intolerância, especialmente pelo fato de simbolizar religiões de matriz africana. Este grupo representa o maior número de vítimas de intolerância religiosa na atualidade.
Essa data serve para alertar as pessoas sobre o problema da intolerância gerado pela desrespeito às diversas crenças existentes no mundo.
Diante disso, essa comemoração é considerada um marco pela luta ao respeito da diversidade religiosa, pois além de alertar para a discriminação no âmbito religioso, propõe a igualdade para professar as diferentes religiões.
Vale lembrar que o preconceito e a intolerância religiosa são considerados crimes no Brasil, passíveis de punição previstas no Código Penal.
A celebração inter-religiosa com o tema: “Religiões Unidas pelo Combate à Intolerância e pela Paz na Sociedade”, será realizada nesta segunda-feira (21), a partir das 16h, na Praça Augusto Severo, Ribeira para celebrar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa na capital potiguar. A programação é aberta ao público.
A expectativa dos organizadores é que o encontro reúna entre 500 e 800 religiosos de várias vertentes diferentes, entre elas representantes da Igreja Católica Romana, anglicanos, evangélicos da Igreja Batista, budistas, espiritas, judeus, muçulmanos, veterocatólicos ( católicos independentes), religiões de matriz africana e indígena.
Mais informações com Ricardo, membro do Fórum Inter – Religioso do RN, pelo telefone (84) 99603-2686
MENSAGENS:
Amor ao próximo
Se existe uma coisa que muitas pessoas devotas a alguma religião esquecem é que devemos ter amor ao próximo, por isso neste Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa vamos espalhar o amor, o respeito e a mensagem para procurar nos tornarmos religiosos melhores.
Luta
O Dia Nacional de Combate à Intolerância é um marco na luta pelo respeito à diversidade religiosa, porque alerta sobre discriminação no âmbito religioso e pede por igualdade para as diferentes religiões.
Constitucional
É necessário falar e comemorar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, pois a liberdade de crença religiosa, mesmo sendo um princípio constitucional, ainda é um desafio para milhões de brasileiros, que professam sua fé nas mais diversas religiões.
Amor ao próximo
Se existe uma coisa que muitas pessoas devotas a alguma religião esquecem é que devemos ter amor ao próximo, por isso neste Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa vamos espalhar o amor, o respeito e a mensagem para procurar nos tornarmos religiosos melhores.
Fé
A fé move pessoas, montanhas e nos faz crer no impossível. Deixe cada pessoa ter a sua e respeite o que cada um acredita.
Intolerância religiosa
A intolerância religiosa é capaz de fazer as pessoas cometerem crimes apenas por não aceitarem que cada um pode ter uma crença. Isso está errado e nenhuma religião ensina esse tipo de doutrina. Neste dia 21 de janeiro é importante falar sobre amor e respeito nas diversas religiões.
Respeito
Em todas as religiões ouve-se falar em respeitar sempre as escolhas do outro e deixar que o mestre de cada crença guie a pessoa em suas decisões, então lembre-se disso sempre que for agir de forma intolerante com alguém e aproveite que hoje é o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa para falar mais sobre respeito.
Neste dia 21 de janeiro também é comemorado o Dia Mundial da Religião.
Crédito das Fotos: https://www.mensagenscomamor.com
