A Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva acolhe crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas crônicas, há 28 anos, em Natal, no Rio Grande do Norte. Desde a sua fundação, já foram acolhidas mais de mil e setecentas famílias, dos mais diversos lugares do Rio Grande do Norte e também de outros Estados. Pacientes que chegaram com diagnósticos certos, incertos e em investigação, em busca de suporte e apoio para enfrentarem o tratamento.
Ao longo do tempo, os registros cadastrais permanecem e estão arquivados, diversas fichas, com nomes, números, endereços, diagnósticos. Mas, sabemos que não são só números, são vidas que passaram pela instituição e que foram impactadas, pois, no momento em que precisaram receberam apoio e acolhimento. Porém, tratam-se de histórias que não foram contadas.
Durante o processo de organização de dados e levantamento cadastral, tivemos acesso a cada cadastro realizado, desde 1997. Começamos a pensar e questionar sobre as histórias que ali estavam implícitas e como estariam essas pessoas hoje. Afinal, não são só números e nomes desconhecidos.
É bem verdade, que as fichas cadastrais revelam algumas coisas, como por exemplo, quando um paciente foi encaminhado para cadastro, acolhido, porém, após exames, foi constatado que não tinha câncer e assim a vida seguiu. Outros, após um tempo de tratamento receberam a tão sonhada alta e cura da doença. Há também, infelizmente, os que não conseguiram vencer a batalha contra o câncer e foram à óbito.
Alguns que chegaram como pacientes e, após a cura, voltaram para contribuir com o trabalho da instituição, seja como voluntário ou colaborador, pessoas que receberam apoio e, hoje, retribuem e apoiam outras famílias e pacientes.
Tratam-se de vidas e famílias que, de uma forma ou de outra, passaram pela instituição, foram impactadas e fazem parte da história da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva.
Imagem: Divulgação
Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP