Conforme a última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), cerca de 79% dos brasileiros dizem estar inadimplentes. Diante desse cenário, o CEO da GYRA+, Rodrigo Cabernite, explica como o Open Finance impacta esse público.
O Open Finance já completou dois anos de operação no Brasil, mas ainda assim, o cenário tem sido de cautela. Com o objetivo de ampliar a discussão sobre o sistema, o CEO da GYRA+ – fintech especializada em crédito para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) –, Rodrigo Cabernite, explicou como ele irá impactar uma grande parte da população no Brasil: os inadimplentes.
Conforme a última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), cerca de 79% dos brasileiros dizem estar inadimplentes. E é de conhecimento comum que pessoas com o “nome sujo” têm acesso dificultado à concessão de crédito. Mas, como o Open Finance impacta essa parcela da população?Segundo Cabernite, o sistema democratiza a informação. Por um lado, para os adimplentes, ele facilita o acesso ao crédito, já que os credores conseguem avaliar e disponibilizar o crédito de forma mais rápida.
“Quanto aos inadimplentes: o Open Finance pode beneficiá-los através da análise. Caso seja um problema pontual, a gama de dados fornecidos sobre a empresa pode contribuir para aumentar as chances de ele conseguir algum refinanciamento”, explicou.
Mesmo assim, o especialista reforço que o primeiro passo para aqueles que estão inadimplentes é refinanciar as dívidas, pois somente assim, o Open Finance poderá de fato beneficiá-los. Isto porque, com as informações completas sobre o funcionamento da empresa, os credores podem desenhar um novo fluxo de pagamento que caiba na realidade atual do tomador.
“A grande expectativa é que os credores possam realizar uma análise mais assertiva, pois eles entendem o comportamento do consumidor em tempo real. Porém, isso não significa carta branca para inadimplir”, finalizou Cabernite.
Imagem: Reprodução
Fonte: Assessoria de Comunicação