A geração Z já está marcando presença no mercado de trabalho. Nascidas no século XXI, entre a segunda metade dos anos 1990 até o início de 2010, esta geração é conhecida como os “nativos digitais” e tem revolucionado as relações trabalhistas. Surgiram em meio ao boom da transformação digital e, por isso, têm contribuído para o desenvolvimento e crescimento dos negócios. Modernos, dinâmicos, inovadores e diversos, lidam facilmente com desafios e imprevisibilidades. Mas, por outro lado, a chegada dessa geração no mercado de trabalho tem exigido adaptação, não apenas no ambiente organizacional, como também na gestão de talentos.
Conectados 24h por dia, 7 dias da semana, toda e qualquer interação tecnológica é natural para a geração Z, que também está preocupada com o futuro do planeta. Eles possuem ambições próprias que são refletidas nos seus respectivos hábitos de consumo, na forma de se comunicar e, sobretudo, nas projeções de carreira que os distinguem dos antecessores.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eles já representam 23% da população brasileira e ocupam 23 milhões de postos de trabalho, em cargos operacionais, analíticos e estratégicos, e estes números devem crescer ainda mais. Pensando nisso, Pamela Paz, CEO da John Richard, maior empresa de assinatura de móveis para escritórios do Brasil, listou abaixo como motivá-los e retê-los na sua empresa.
- Transparência e clareza – Os profissionais da geração Z prezam mais a razão da existência de uma empresa do que a proposta comercial. “Definir e comunicar claramente o propósito da organização, motiva os talentos dessa geração a trabalharem diariamente melhor. Além disso, quando não se identificam, nem se conectam com os pontos defendidos pela empresa, logo perdem a motivação e tendem a buscar novos desafios. Resumindo, os discursos de fachada não convencem esta geração”, afirma Paz.
- Flexibilidade – Os colaboradores desta geração também preferem um modelo de trabalho mais flexível e espontâneo. De acordo com Pamela, eles prezam por mais autonomia e, por isso, horários rígidos, monotonia, férias fixas e tarefas rotineiras são um convite à demissão.
Inclusive, segundo uma pesquisa sobre “Flexibilidade no Mercado de Trabalho”, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, 73% dos brasileiros desejam ter um expediente mais flexível. “Esta liberdade e autonomia tornam estes profissionais mais proativos e dedicados”, aponta a CEO. - Feedbacks – Acostumados com os sistemas de avaliação dos sites e redes sociais, a geração Z sente a necessidade de receber feedbacks sobre suas competências e habilidades. “Investir nos feedbacks, sejam eles para reconhecer talentos ou até mesmo instruir as melhorias que devem ser feitas, é essencial para essa geração. Afinal, eles enxergam esses incentivos às hard skills como uma forma de afirmação do quanto são importantes dentro e fora da empresa”, destaca Pamela.
- Cultura Organizacional – A geração Z está muito preocupada com os aspectos sociais e ambientais, por isso sempre busca apoiar causas nobres. Inclusive, a identificação com a cultura organizacional é apontada por eles como o principal motivo para permanecer em uma empresa. Portanto, demonstre e ofereça um ambiente justo, igualitário, que respeite as diferenças e valorize as relações humanas.
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Fonte: Assessoria de Comunicação