O tratamento oncológico em crianças e adolescentes costuma ser prolongado e pode levar de meses até anos. Durante todo o processo, até chegar a possível cura, o paciente sente dores. Dependendo do tipo de tumor e da localização, essas dores são mais intensificadas, contudo, elas não são ocasionadas só pelos tumores, mais também, pelo manejo com o paciente, durante o tratamento. Não importa o local, as crianças precisam ter a dor tratada.
Existem algumas ações não medicamentosas que podem minimizar as dores ocasionadas nos pacientes, assim como, diminuir a sobrecarga no organismo, causada por analgésicos, pois com o passar do tratamento, eles terão que conviver com as reações pós quimioterapia, como vômitos, dores e náuseas. Essas medidas não substituem o uso contínuo das medidas farmacológicas, prescritas pelo oncologista.
Ações não farmacológicas, que já estão contempladas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vão abranger a totalidade do indivíduo, tratando da cabeça aos pés (físico, social, emocional e psíquico) e não focando, apenas, no problema, proporcionando uma integração aos pacientes e uma melhor qualidade de vida.
Atividades físicas, como caminhada, dependendo do estado do paciente, auriculoterapia, compressas, massagens, podem ser realizadas, desde que sejam com orientações médicas.
Na Casa Durval Paiva, existe uma equipe multidisciplinar, que vai proporcionar ao paciente o alívio das dores ocasionadas pelo tratamento, não somente com medicamentos, mas utilizando métodos não farmacológicos, que o ajudarão a ter uma melhor qualidade de vida.
As medidas farmacológicas necessárias serão fornecidas pela organização Casa Durval Paiva, de forma gratuita, através das orientações do farmacêutico e as intervenções não farmacológicas, realizadas pela equipe multidisciplinar, visam melhorar a condição física, psíquica e social, durante todo o tratamento.
Imagem: Divulgação
Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP