Trilhas Potiguares 2022: Programa de extensão chega a 10 municípios do RN a partir deste final de semana
São 140 estudantes, distribuídos em 10 equipes, uma por município parceiro, cada uma delas com dois coordenadores, sendo 16 professores e quatro servidores técnicos administrativos.
Do mar ao sertão, de Leste a Oeste, da expectativa à emoção. São muitos substantivos, adjetivos e até superlativos usados para definir a importância e a dimensão do Programa Trilhas Potiguares, que, em 2022, completa 25 anos de atividades, mobilizando o conhecimento e promovendo novas visões sobre o desenvolvimento social de comunidades carentes do Rio Grande do Norte. Suspenso desde 2019 devido à pandemia da covid-19, a ação retorna agora entre os dias 31 de julho e 7 de agosto, mobilizando mais de uma centena de pessoas da UFRN, que atuarão junto às equipes dos 10 municípios contemplados para receber as ações.
São 140 estudantes, distribuídos em 10 equipes, uma por município parceiro, cada uma delas com dois coordenadores, sendo 16 professores e quatro servidores técnicos administrativos. A coordenação geral do Programa é do pró-reitor adjunto de Extensão, professor Edvaldo Vasconcelos, e do técnico administrativo da Proex, Ricardo Fonseca, coordenador-adjunto. As prefeituras selecionadas neste ano são Poço Branco, Monte das Gameleiras, Lagoa d’Anta, Passagem, Serra Negra do Norte, Campo Grande, Lagoa Salgada, Tibau do Sul, Patu e Umarizal. Serão mais de mil quilômetros percorridos pelas equipes, em especial, as coordenações e de comunicação que vão realizar a cobertura jornalística e fotográfica.
O Reitor da UFRN, professor José Daniel Diniz Melo, lembra que, com mais de 20 anos de existência, o Trilhas Potiguares se consolidou como uma importante ação de extensão que possibilita trocas de experiências em diversas comunidades do nosso estado. “O programa é um exemplo de valorização da cidadania na formação de estudantes engajados nos desafios locais e globais. Portanto, a retomada do Trilhas neste ano, após um período de interrupção decorrente da pandemia da covid-19, materializa o recomeço, que tem sido motivo de muita alegria para a nossa universidade”, ressalta.
A seleção de cada um dos municípios envolvidos passa por diversos critérios e avaliações, mas também o interesse das prefeituras, que se escrevem em um edital público, oferecendo estrutura para recepcionar os grupos. Tibau do Sul, por exemplo, é conhecido por ser um dos principais balneários do estado, pois é onde se localiza a praia de Pipa. Apesar de sua importância como pólo indutor de turismo, alguns pontos provocam preocupação. Segundo escreveu a repórter Naomi Lamarck, para a Agecom, os golfinhos e tartarugas-de-pente, figurinhas carimbadas na região, sofrem com seus espaços ameaçados devido à atividade humana intensificada no local. Além disso, o município foi um dos últimos a retomar atividades acadêmicas, ocasionando aumento na taxa de evasão escolar. Pensando nisso, o Trilhas divide as atividades para o município em dois eixos: Meio ambiente e Educação.
Na outra ponta do estado, a 390 km de Tibau do Sul, no coração do velho Oeste potiguar, o Trilhas vai realizar ações voltadas ao fortalecimento da cultura, além de atividades nos eixos turismo, educação, meio ambiente e trabalho, por meio da economia criativa, no município de Umarizal. De clima semiárido, a cidade, que um dia já se chamou Gavião, tem sua economia baseada na agricultura familiar e de sequeiro. O foco dado pela coordenação do Programa na economia não é à toa. Para isso, planeja a execução de atividades ligadas ao marketing do microempreendedor, assim como a discussão sobre ações para melhorar a renda, a autoestima e a visibilidade do trabalho dos catadores de produtos reciclados. “É uma ação que vislumbra ressignificar os valores, as crenças, os costumes, hábitos e pontos turísticos”, disse a professora Maria Aparecida Vieira de Melo, coordenadora da iniciativa em Umarizal.
Dalila Belchior dos Santos, secretária executiva da UFRN, é uma das coordenadoras do Trilhas em Serra Negra do Norte, cidade localizada no Seridó ocidental, na divisa com a Paraíba, a 320 km de Natal. Junto com a psicopedagoga Ivone Braga, elas cuidarão de uma equipe de 14 estudantes de diversos cursos: Teatro, Artes visuais, Educação, Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia. O grupo se reuniu pelo menos 10 vezes para definir a programação e organizar as ações a serem realizadas, mediante diagnóstico que identificou demandas nos eixos tecnologia e produção, comunicação, trabalho, meio ambiente, cultura, educação, direitos humanos e saúde. Na semana que ficará no município, a equipe vai mobilizar gente de oito comunidades serra-negrenses-do-norte.
“As expectativas são as melhores possíveis. O município de Serra Negra do Norte tem sido muito receptivo desde o nosso primeiro contato com eles, tendo em vista o que tivemos na captação das demandas. Isso faz com que tenhamos segurança e total apoio às atividades propostas. Nossa equipe de 14 alunos está muito animada com a ida e preparou tudo com muito carinho e atenção às necessidades do município. A experiência de vivenciar o Trilhas Potiguares é ímpar na vida de quem participa, tanto dos nossos alunos, quanto nossa como coordenadoras e, principalmente, do município, que nos recebe de braços abertos e se volta durante uma semana para as nossas atividades”.
Valquíria Aparecida Passos Kneipp trabalhará, ao lado de Nereida Soares, na coordenação da ação no município de Campo Grande, no médio Oeste potiguar, junto a 14 estudantes. Por lá serão realizadas ações de saúde, com testes rápidos de HIV, Hepatite B e C e Sífilis, mas também promoverão oficinas de teatro e pintura, entre outras. “Espero poder proporcionar ações para ressignificar e acrescentar algo para os moradores de Campo Grande e aprender com a cidade também, e me esforçar para atender às demandas apresentadas pelo município e realizar trocas significativas com e para a comunidade local em pé de igualdade. Que todos possam experimentar a vida comunitária com empatia e equilíbrio”, comentou.
Ana Júlia Alves, estudante do 5º período do curso de Licenciatura em Música, participante das ações em Lagoa D’Anta, disse que conheceu o Trilhas antes de entrar na faculdade por pessoas de sua cidade, Pedro Velho, que estudavam na UFRN e colaboraram com o programa. Ela conta que tinha muita vontade de integrar o projeto, principalmente, pelo desejo em atuar junto ao público e por toda experiência que ele abarca. Mas como entrou na graduação em 2020, a pandemia da covid-19 exigiu sua espera. Agora, após dois anos, chegou sua hora de colaborar no Trilhas pela primeira vez. “Sou capoeirista e sempre participei de eventos desse tipo, que possibilitam conhecer muita gente. O que me chamou atenção foi o fato de conseguir trabalhar com os públicos que temos como foco, que são as crianças e adolescentes. Uma das nossas oficinas é uma mostra de profissão, então essa perspectiva de mostrar pro pessoal que eles também podem participar da universidade e ter profissões a partir disso me anima muito”, compartilha.
Maykon Cavalcante, estudante do 9º período do curso de Licenciatura em Teatro, da equipe de Campo Grande, conheceu o Trilhas por intermédio do diretor da companhia de teatro da qual fazia parte antes de entrar na graduação, ainda no ensino médio. “Entrei no curso em 2018 e participei do Trilhas viajando para Jaçanã. Foi uma experiência incrível ter essa troca com a comunidade. Quando a gente vai a um município, bota uma sementinha que, às vezes, volta para colher. Então, ter esse contato, levar uma nova perspectiva para o interior e esperar que tenha um retorno da comunidade é o que mais me traz expectativa. Estou bem animado para o show de talentos, no qual a comunidade vai poder mostrar suas produções e o que vai ser construído durante a semana”, ressalta.
Sara Lincka, estudante do 5º período do curso de Serviço Social, participou do Trilhas em duas ocasiões, quando cursava sua primeira graduação. Nesta edição, conhecerá o município de Lagoa Salgada. “Imaginei que, devido à pandemia, não teria este ano, mas como o programa retornou e estou no final do curso, decidi participar. Estou muito animada porque o Trilhas passou dois anos parado e, por agora, terei mais experiência e vivência no curso e na Universidade. As expectativas estão bem altas. Levaremos pautas bem interessantes como parte da programação, envolvendo idosos, adolescentes, crianças e toda a comunidade, então isso me chama a atenção também”, destacou a estudante.
Esforço conjunto
Reunião de organização do Trilhas Potiguares 2022 – Foto: Cícero Oliveira – Agecom/UFRN
O Trilhas Potiguares tem duração de uma semana, mas, faz nove meses, pelo menos, que a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) batalha para garantir sua retomada. Uma luta diária e permanente, que tem exigido grandes esforços e muita articulação, embora conte com o interesse de estudantes e servidores que querem fazer parte da ação. O pró-reitor adjunto da Proex, Edvaldo Vasconcelos, coordenador principal, é um dos mais entusiasmados e explica porque vale a pena tanto esforço: “a primeira lembrança que me vem é a imersão dos nossos servidores e discentes na comunidade, criando um ambiente dialógico de construção do conhecimento. Além do crescimento relacionado ao conhecimento científico e empírico, o crescimento humano e cidadão é uma das marcas do Trilhas Potiguares”, disse o professor.
Ricardo Fonsêca, coordenador-adjunto, explica que o Trilhas tem o poder de abrir portas e a Proex não mede esforços ao fazer o que é preciso para promover a melhor experiência aos participantes. Ele enaltece o apoio administrativo dos servidores da Pró-Reitoria, mas também de parceiros como a Superintendência de Comunicação (Comunica) e o projeto Comtrilhas, que colaboram com o sucesso de cada edição. “Como se trata de uma ação que envolve muitas pessoas (discentes, docentes, técnicos…), é sempre um desafio para todos, pois gera um desdobramento de atividades administrativas muito grande: elaboração dos editais, confecção dos termos, reserva de locais, toda a logística de transporte, pagamento de diárias, ajuda de custo e muito mais”, contextualiza.
Ricardo Fonsêca / Depoimento
Quando eu penso no Trilhas, minha primeira lembrança vai ao ano de 2009, em Bom Jesus/RN, onde foi meu primeiro contato com o programa. Tinha acabado de entrar como servidor na UFRN. Entrei no programa a convite da coordenação geral (por falta de coordenadores), meio sem saber direito a proposta do programa. Fui com a cara e a coragem, coordenando uma equipe de 20 alunos (nessa época era apenas um coordenador por equipe). Lá tivemos uma experiência incrível com a comunidade, que foi muito participativa. A prefeitura não mediu esforços para oferecer o melhor para a realização das atividades e, ao final, havíamos nos tornado uma grande família. A semana de imersão foi transformadora. Vimos de perto realidades que não faziam parte de nosso cotidiano e buscamos oferecer o melhor de todos nós para que as atividades fizessem também a diferença para a comunidade, assim como estavam fazendo para a gente. Até hoje tenho contato com pessoas da equipe de 2009 (que hoje são profissionais, formados) e tenho um carinho muito grande pela cidade de Bom Jesus, que conheci naquela oportunidade. Foi um momento de muita aprendizagem, muito crescimento pessoal e de paixão pelo programa que, hoje, coordeno com muito orgulho, e trago como objetivo promover aos participantes o mesmo nível de encantamento que tive.
O pró-reitor de Extensão, Graco Aurélio Viana, tem como primeira lembrança do Trilhas sua chegada à UFRN como professor. Segundo ele, participou, como coordenador, de um Trilhas itinerante, que tinha de visitar regiões produtoras de petróleo, sal e cerâmica, oportunidade em que inseriu outra cultura, a pesca. “Passamos dois finais de semana com alunos da UFRN e da UERN (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte). Foi um período extremamente enriquecedor e isso me deixa com uma saudade muito grande”, recorda Graco, destacando ainda que o programa reforça a importância política da UFRN no interior do estado. “A gente deixa marcas. Sei da importância e do quanto isso representa para uma cidade. Eu sempre comparei o Trilhas com o Projeto Rondon. Dentre os programas que a UFRN tem, junto à Proex, esse é um dos que vão continuar por muitos e muitos anos”, confirmou Graco.
Cobertura jornalística
Uma ação do tamanho do Trilhas Potiguares exige uma cobertura jornalística de peso. Não para menos, pois a UFRN estará sendo representada em todas as regiões do estado a partir do trabalho de sua comunidade. Juntamente com os alunos voluntários em cada cidade, o projeto também vai contar com coberturas especiais de três equipes diferentes. Todas produzirão conteúdo jornalístico para a documentação das ações do Trilhas nos municípios.
Uma das ações que anualmente assegura os registros do Programa é o Comtrilhas, projeto de extensão do Departamento de Comunicação Social (Decom/UFRN) que aproveita as atividades para complementar a formação profissional dos estudantes de Comunicação Social. Neste ano, especificamente, outro projeto atuará na cobertura, o Extensão.com, ação da Agência de Comunicação da UFRN (Agecom) que, em parceria com a Proex, enviará uma equipe para produzir reportagens em cada um dos 10 municípios.
Extensao.com
Equipe do projeto Extensão.com, vinculado à Agecom/UFRN, percorrerá mais de mil quilômetros para cobrir o Trilhas Potiguares 2022 – Foto: Agecom/UFRN
Viajando por cerca de 14 horas de carro, o projeto Extensão.com levará uma equipe itinerante, que passará por todos os municípios produzindo matérias contendo relatos e fotos. Cícero Oliveira, na fotografia, Vilma Torres, Kayllani Lima Silva e Líria Paz, com produções textuais, são componentes desse primeiro grupo de cobertura. A intenção é manter a comunidade acadêmica informada sobre as ações do Trilhas Potiguares nas cidades que recebem o projeto.
A jornalista e servidora da Agecom Vilma Torres coordena a equipe jornalística e destaca a dinâmica desse trabalho durante a viagem, além do papel da Agência de Comunicação nesta cobertura. “A Agecom, responsável pelo Extensão.com, tem o importante papel de registrar o trabalho desenvolvido por todas as equipes do Trilhas Potiguares na edição 2022. Para isso, montamos uma espécie de redação itinerante, que vai rodar quase mil quilômetros visitando as dez cidades atendidas pelo projeto, com divulgação simultânea em formato de texto e imagem”, explicou.
Para ela, a expectativa é grande, mesmo que ela já tenha participado do projeto. “É a segunda vez que participo do Trilhas Potiguares, mas a ansiedade é a mesma. Na primeira, trabalhei como coordenadora e foi uma das melhores experiências da vida. É gratificante poder ajudar essas comunidades e testemunhar a troca de conhecimentos entre a população e os alunos da universidade”, contou.
Cícero Oliveira, também servidor da Agecom, que já tem muita experiência na cobertura do Trilhas, será responsável pelo registro fotográfico. Neste ano, também estará pilotando um drone, cedido pela Proex, com o qual colherá fotografias e vídeos de outros ângulos. “Apesar de não estarmos atuando diretamente nas ações desenvolvidas no programa, estamos bastante ansiosos por esse evento que, em nosso caso, transcende o aspecto meramente jornalístico”, disse. Ele lembra também da importância das ações desenvolvidas no Trilhas para os membros das equipes. “É uma experiência verdadeiramente enriquecedora. A troca de conhecimento com as equipes e com as comunidades envolvidas nos engrandece pessoal e profissionalmente”, concluiu.
Percurso a ser realizado pela equipe do Extensão.com – Arte: Google
O Extensão.com é um projeto de extensão realizado pela Agecom, em parceria com a Proex, com o objetivo de ampliar a cobertura jornalística das ações de extensão realizadas na UFRN. Além de acompanhar parte dos mais de 400 projetos aprovados em editais da Proex, está recebendo apoio para enviar essa equipe para cobrir o Trilhas 2022. A ação, que conta com a participação e apoio de todos os servidores da Agência de Comunicação, é coordenada por seu diretor, José de Paiva Rebouças, com supervisão do superintendente de Comunicação, professor Sebastião Faustino. “Os veículos de comunicação da Comunica cobrirem o Trilhas Potiguares, um dos principais programas de extensão da UFRN, é também fazer a extensão da comunicação, é cumprir nosso papel institucional, social e pedagógico”, destacou Faustino.
Comtrilhas
Não é possível pensar em Trilhas Potiguares e não lembrar do Comtrilhas (Comunicação Social no Programa Trilhas Potiguares), projeto de extensão que funciona como apoio ao Programa Trilhas Potiguares no campo da comunicação social. Coordenada pelo professor Itamar Nobre, do Decom/UFRN, a ação tem como propósito a produção de conteúdo multimidiático das ações do Programa, a documentação (foto/vídeo documentarismo) e a divulgação das suas ações na internet e em veículos de comunicação social. Mais que isso, o Comtrilhas é uma extensão para a formação de estudantes de Comunicação Social.
Camila Pinto, estudante de jornalismo, voluntária de Lagoa Salgada, disse que as expectativas para o Trilhas Potiguares estão altíssimas. “Vejo o projeto como uma oportunidade de trocar conhecimento e experiências tanto com os meus colegas de equipe, como também com a população da cidade”, disse, lembrando que os estudantes participantes também oferecem oficinas para os moradores. “Além de trabalhar na cobertura das atividades e poder produzir reportagens para o Comtrilhas, ainda iremos oferecer uma oficina de jornalismo para redes sociais para um grupo de dez pessoas”, explicou.
Lucas Aguiar, também estudante de jornalismo e voluntário do Trilhas, está igualmente ansioso pela experiência. “As expectativas para a semana de ações do Trilhas Potiguares estão bem altas. É a minha primeira vez no projeto, no qual irei ministrar oficinas sobre produção de reportagens e conteúdo jornalístico para redes sociais”, relatou. Ele conta ainda como a experiência será importante para sua formação profissional. “Como futuro jornalista e propagador de informação, vejo no Comtrilhas uma excelente oportunidade de trabalhar minha autonomia e criatividade, além de conseguir comunicar sobre um projeto tão essencial e transformador como o Trilhas Potiguares”, finalizou.
Luz, câmera, extensão
A equipe de comunicação da Proex também estará em campo na cobertura e no registro das atividades do Trilhas. O jornalista Rogério Melo acompanha a equipe de coordenadores desenhando roteiros e colhendo imagens e depoimentos que comporão mais uma temporada do projeto Luz, Câmera, Extensão. Nesta ação que busca reforçar a divulgação das ações de extensão por meio do audiovisual, as experiências são contadas de maneira objetiva, reforçando o papel da comunicação na cobertura de atividades desenvolvidas pela UFRN.
Lúcio Amaral é jornalista e advogado pós-graduado em Direito e Processo Trabalhista. Certificado de Estudos Aprofundados em Psicanálise. Ganhador do II Prêmio de Rádio e Jornalismo em Saúde e Segurança do Trabalho, promovido pelo MPT em 2008.