Agentes do Departamento de Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde (Sesad) se reuniram, na manhã desta quinta-feira (7), no Centro Administrativo com servidores das demais secretarias para traçar estratégias de combate às arboviroses, como a Dengue, a Zika e a Chikungunya. O foco principal da reunião foi a realização de um trabalho preventivo, a fim de evitar surtos dessas doenças. Vale ressaltar que a campanha contra as Arboviroses foi iniciada no dia 22 de março, antes do início da campanha nacional.
Estiveram presentes representantes das secretarias de Educação (Semec), Serviços Urbanos (Semsur), Limpeza Urbana (Selim) e Tributação (Semut).
Além disso, os agentes de saúde trabalham estabelecendo pontos estratégicos como imóveis que precisam de mais atenção, por oferecerem ambiente favorável pro mosquito se desenvolver e bloqueio utilizando pulverizações com inseticida em áreas delimitadas, direcionada pelas notificações que são enviadas ao departamento em tempo hábil, realizado pela equipe de controle vetorial.
A Prefeitura proporciona ainda todo um trabalho educativo através do programa Educação em Saúde, promovendo visitas diárias nas escolas e salas de espera das Unidades Básicas de Saúde (UBS), e disponibiliza um número para consultas e atendimentos 84 98893-7888.
Ovitrampras
Além de todas essas estratégias já citadas, a Prefeitura conta ainda com uma arma simples, mas muito eficaz. Trata-se das Ovitrampas. A metodologia permite um melhor monitoramento a respeito da incidência do mosquito.
As Ovitrampas, consistem em pequenos recipientes com palhetas de eucatex, água e larvicida biológico, onde as fêmeas dos insetos depositam os seus ovos., funcionando como verdadeiras armadilhas, pois simulam o ambiente perfeito para a procriação do mosquito.
No município, já existem 122 equipamentos instalados em pontos estratégicos. Cada Ovitrampa está instalada com um raio de 600 m² entre elas e são georreferenciadas, ou seja, é possível saber exatamente onde cada uma está situada.
Na prática, o uso das Ovitrampas torna o trabalho de combate às arboviroses mais fluido e mais direcionado. As “armadilhas” são substituídas semanalmente, permitindo a análise dos dados coletados periodicamente.
As Ovitrampas são instaladas em residências, o que gera um trabalho de conscientização e educação com a população. Para que o trabalho seja eficiente, a participação da população é muito importante.
Imagens: Ana Amaral
Fonte: ASCOM/Parnamirim