Como Presidente da Frente Parlamentar de Apoio a Pesca, o deputado Souza Neto (PSB) participou na última segunda-feira (8) de uma importante reunião na Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE) para discutir a regulamentação da criação de pirarucu (Arapaima gigas) no Rio Grande do Norte, como também apoio ao setor pesqueiro, de modo especial as marisqueiras.
Na pauta da reunião com subsecretário de Pesca do Estado, Davi Souza, o parlamentar solicitou ao Governo do RN a regulamentação da criação de pirarucu em pisciculturas e a conservação deste recurso através de seu manejo sustentável, algo fundamental para subsistência dos pescadores e para a manutenção dessa importante cadeia econômica.
Segundo o parlamentar, produtores e técnicos no estado estão apostando no potencial de mercado do pirarucu e cada vez mais buscando conhecimento sobre a legalização, processos, tecnologias, estruturas, equipamentos e o manejo necessário em cada fase de produção para a criação desse peixe em cativeiro.
“A criação do pirarucu irá gerar empregos e receita para o estado e com esse objetivo também estamos solicitando ao IBAMA informações sobre a permissão desse cultivo e a sua regulamentação que será uma grande conquista para os pescadores”, afirmou Souza.
Durante a reunião o subsecretário da Sape, Davi Souza disse que a equipe técnica da secretaria tem total interesse em regulamentar a criação desse peixe em cativeiro aqui no Rio Grande do Norte. Pelo setor, participaram da discursão, o consultor de pesca Kleversson, o engenheiro de pesca, Marcelo Estima, o piscicultor Jorge e as representantes, Rosangela Silva da Federação do Pescadores e Ana Sales da Colônia dos Pescadores de Muriú.
O pirarucu (Arapaima gigas) é nativo da região amazônica e um dos maiores peixes de água doce do mundo. Sua carne tem boa aceitação na culinária e é apreciada pelo sabor, maciez e quantidade de filé.
Pauta das Marisqueiras
Na reunião o deputado Souza Neto (PSB), também apresentou as dificuldades que o seguimento está enfrentado nessa pandemia e solicitou que as Marisqueiras pudessem comercializar o seu pescado diretamente na Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Cecafes) e que essa possibilidade garantiria a valorização do seguimento, podendo comercializar seus produtos sem atravessador.
Crédito das fotos: Jezairo Antunes
Fonte: Assessoria de Comunicação