Lendas folclóricas estão neste mundo desde os primórdios, sempre com o intuito de proteger a natureza e a humanidade as Entidades buscam a harmonia entre a Terra e os homens, até que eles “evoluíram” e criaram as cidades ao redor das matas e das florestas, e a cidadania os afastou desses seres místicos e mitológicos, fazendo com que fossem as metrópoles e se misturassem aos demais, e assim, para continuar tentando ao máximo manter a essência de zelar a características naturais, as Entidades adentrou deste novo universo urbano.
Em Cidade Invisível, a nova série de Carlos Saldanha, baseado na obra de Raphael Draccon e Carolina Munhoz à Netflix, mostra de maneira contemporânea quão seres do folclore brasileiro nunca deixaram essa Terra, e como eles sobrevivem e mantém a essência da vida fortalecida diante as atrocidades desenvolvidas para o “bem estar” da sociedade, causando dor, destruição e catástrofes imensuráveis à toda humanidade, e dentre esses males, apenas um homem, o agente ambiental, Eric Alves (Marco Pigossi), poderá ser o responsável para desvendar e salvar as Entidades da ganância e da vingança humana, mesmo que isso lhe custe a própria vida.
Em suma é uma obra bastante abrangente, com bastante ação, suspense e mistérios, entre tramas envolventes e comoventes, as Entidades se mostram cada vez mais presentes a cada episódio, e o enredo se permeia entre realidade e misticismo, desvendando segredos profundos da humanidade, mas também na vida do próprio Eric, que revela-se como peça fundamental para salvar os maldades que sucedem na natureza.
Fonte: O Barquinho Cultural