O Rio Grande do Norte voltou a registrar aumento significativo de empregos formais no mês de setembro, consolidando o cenário de recuperação econômica após o período de maior crise pandêmica. No último mês de agosto os sinais de retomada já estavam claros com a maior alta dos últimos nove anos no Estado potiguar e o terceiro maior crescimento nacional no período, em termos proporcionais.
De acordo com a nova atualização dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram gerados 4.462 novos empregos com carteira assinada no estado. De junho a setembro já são 13.324. E, segundo estimativa do secretário de Estado do Planejamento e das Finanças, Aldemir Freire, pelo menos mais cinco mil empregos formais serão gerados até o fim do ano no estado.
“São números que comprovam as decisões acertadas do Governo do Estado durante o período mais crítico da pandemia, além do adiantamento salarial e da primeira parcela do décimo terceiro que colaboraram para o reaquecimento da economia, com efeitos na geração de empregos, de renda e receitas tributárias. Estamos no caminho certo para retomarmos o desenvolvimento visto em 2019”, comentou Aldemir Freire.
Em outubro de 2019, o Rio Grande do Norte registrava a maior alta na geração de emprego em 15 anos, após cinco meses de crescimento consecutivo e a segunda maior taxa de criação de empregos em todo o Brasil, com 0,7% à época. Em setembro deste ano, o índice foi de 1,07%, também com variação de setores econômicos aquecidos no estado.
“As ações e programas junto ao setor agropecuário também têm comprovados os resultados. Foi o setor com maior crescimento de empregos com 1.564 novos postos de trabalho ou alta de 9,08%”, destacou o secretário. Os outros setores que puxaram o aumento foram o comércio (994 novos empregos), a indústria (1.044) e o setor de serviços (972).
Este é o quarto mês seguido de alta na geração de empregos com carteira assinada. Em junho foram 1.746 novos postos de trabalho. Em julho, 1.161, além dos 5.955 em agosto e estes 4.462 em setembro.
Fonte: Assecom/RN