O percentual de domicílios brasileiros que utilizavam a internet subiu de 69,3% para 74,9%, de 2016 para 2017, representando uma alta de 5,6 pontos percentuais. Mas o Rio Grande do Norte ainda se mantém abaixo do percentual nacional, com 70,7% com acesso e 29,3% sem internet. A média do Nordeste é ainda mais baixa: apenas 64% das casas têm acesso à rede.
As informações são da PNAD Contínua TIC 2017, publicada nesta quinta-feira (20). A pesquisa domiciliar do IBGE que investiga o acesso à Internet e à televisão, além da posse de telefone celular para uso pessoal.
A região Sudeste lidera no uso da internet, com 81,1%, seguida do Centro-Oeste (79,6%), Sul (76,7%) e Norte (68,4%). O Distrito Federal é a unidade em que o acesso é maior, com 91,3%, contra os 63,1% do Acre, último colocado.
Também entre os anos de 2016 e 2017, a proporção de domicílios com telefone fixo caiu de 33,6% para 31,5%, enquanto a presença do celular aumentou, passando de 92,6% para 93,2% dos domicílios.
Os motivos indicados pelos entrevistados para não usarem internet foram: falta de interesse em acessar a Internet (34,9%), serviço de acesso à internet era caro (28,7%), nenhum morador sabia usar a internet (22,0%), serviço de acesso à internet não estar disponível na área do domicílio (7,5%) e equipamento eletrônico para acessar a Internet ser caro (3,7%).
O grupo etário de 20 a 24 anos tinha o maior percentual de pessoas que acessaram à internet (88,4%) no período de referência e os idosos (60 anos ou mais), o menor (31,1%), apesar de ser a faixa que mais cresceu. Na população idosa, a parcela que acessou a internet era de 24,7% em 2016.
Celular é um meio de acesso à Internet para 97,0% dos usuários:
O percentual de pessoas de 10 anos ou mais que acessou à internet através do celular aumentou de 94,6% (2016) para 97,0% (2017) e a parcela que usou a televisão para esse fim subiu de 11,3% (2016) para 16,3% (2017).
Por outro lado, o percentual de pessoas que utilizaram microcomputador como via de acesso caiu de 63,7% para 56,6%, comportamento similar ao uso do tablet, cuja taxa de uso para esse fim caiu de 16,4% para 14,3%, no período.
Fonte: Agência Saiba Mais
Imagem: reprodução