No mês de março foi lançado pela Editora Intrínseca, o primeiro romance do sueco, Niklas Natt Och Dag, o livro 1793, que mostra toda sua conexão com a história de seu país, sendo descendente da mais antiga família da nobreza sueca, a obra traz com grande qualidade literária, bastante elegância, comoção e é extremamente cativante até a última página, merecendo estar nos clássicos do gênero.
A trama é sobre a vida sombria de Estocolmo no final do século XVIII, em outono do ano de 1793, em uma manhã ainda de ressaca o sentinela Mickel Cardell é alertado sobre um corpo que foi encontrado flutuando nas águas frias fétidas do lado da Ucharia, todos os esforços para identificar o cadáver totalmente mutilado são confiados ao incorruptível advogado Cecil Winger, que pede ajuda de Cardell para resolver o caso.
O livro já foi vendido para 35 países, ganhando muitos prêmios importantes como o de melhor ficção estreante da Academia Sueca de Escritores de Ficção Policial, em 2017, e o Livro do Ano da Suécia, no ano seguinte. O autor mora em Estocolmo com a esposa e os dois filhos.
1793 é ousado e um noir histórico eletrizante a cada página, tornando assim bem perturbador, com uma mistura selvagem e inusitada, de uma só vez, conseguindo renovar toda a ficção policial. Uma obra que mostra a situação política de um país, instável que pelas esquinas se proliferam em paranoia, violência e conspirações, se mostrando uma história forte, sangrenta e cativante, principalmente para os amantes desse gênero literário.
1793 está disponível para venda nas principais livrarias e também através do site editora Intrínseca, mas quem avisa amigo é, esse livro não é recomendável para pessoas fofinhas, pois é bastante violento, macabro, entre o gore e o noir, que nos transporta para um cidade fria, mal-cheirosa, onde reina a devassidão e o desespero, um autêntico purgatório, onde os laivos de Amor e Amizade existem, mas têm de ser procurados com muito afinco. É criada uma atmosfera tão tensa que nos vemos obrigados a inspirar fundo várias vezes.
Fonte: O Barquinho Cultural