Um dos setores que mais têm sofrido os impactos do avanço das tecnologias, popularização do acesso à internet banda larga e aplicativos mobile é o das agências de turismo. Muitos desses empreendimentos, que durante muito tempo moldaram os destinos turísticos, encontram-se atualmente de portas fechadas e sem perspectivas de ascensão. As saídas para manter esse segmento ativo dentro do novo cenário de mercado foram discutidas no Fórum Turistech – Destinos e Negócios Turísticos Inteligentes do RN, promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte na tarde desta terça-feira (5).
“O futuro é entender como o ser humano se comporta, que problema o empreendedor pode resolver e para que grupo de pessoas se comunica. Entendendo essa matemática, é possível ofertar algo para o mercado que tem valor”, defendeu Rafael Santos, idealizador do Agente Empreendedor, uma plataforma que ajuda os empreendedores do setor a se posicionarem como especialistas em produtos únicos de viagens. Ele ministrou no evento a palestra ‘O Mercado do Futuro do Agenciamento de Viagens’.
De acordo com Rafael Santos, os maiores erros dos empreendedores desse segmento são querer lutar contra a tecnologia e não entender que os fornecedores, que antes só vendiam via agencias, atualmente têm o direito de vender direto ao cliente. “Esses são os principais problemas, que são focar na venda de viagens. Mas em vez de focar na venda de pacotes de viagem – o aéreo, o hotel, o passeio –, é preciso vender o conhecimento e a experiência adquirida ao longo dos anos pela agência, como roteiros personalizados, consultorias”, recomenda. Para ele, a tendência é deixar de ser uma empresa de viagem e virar uma empresa de consultoria em viagens.
Um dos setores que mais têm sofrido os impactos do avanço das tecnologias, popularização do acesso à internet banda larga e aplicativos mobile é o das agências de turismo. Muitos desses empreendimentos, que durante muito tempo moldaram os destinos turísticos, encontram-se atualmente de portas fechadas e sem perspectivas de ascensão. As saídas para manter esse segmento ativo dentro do novo cenário de mercado foram discutidas no Fórum Turistech – Destinos e Negócios Turísticos Inteligentes do RN, promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte na tarde desta terça-feira (5).
“O futuro é entender como o ser humano se comporta, que problema o empreendedor pode resolver e para que grupo de pessoas se comunica. Entendendo essa matemática, é possível ofertar algo para o mercado que tem valor”, defendeu Rafael Santos, idealizador do Agente Empreendedor, uma plataforma que ajuda os empreendedores do setor a se posicionarem como especialistas em produtos únicos de viagens. Ele ministrou no evento a palestra ‘O Mercado do Futuro do Agenciamento de Viagens’.
De acordo com Rafael Santos, os maiores erros dos empreendedores desse segmento são querer lutar contra a tecnologia e não entender que os fornecedores, que antes só vendiam via agencias, atualmente têm o direito de vender direto ao cliente. “Esses são os principais problemas, que são focar na venda de viagens. Mas em vez de focar na venda de pacotes de viagem – o aéreo, o hotel, o passeio –, é preciso vender o conhecimento e a experiência adquirida ao longo dos anos pela agência, como roteiros personalizados, consultorias”, recomenda. Para ele, a tendência é deixar de ser uma empresa de viagem e virar uma empresa de consultoria em viagens.
Isso porque o visitante mudou muito com advento da tecnologia. No Brasil, são quase 60 milhões de viajantes que já estão conectados. Só para se ter uma ideia do nível de conectividade, basta saber que em apenas dois anos as buscas por produtos de viagens no Youtube registraram um crescimento de 479%.
População conectada
“Se a sua empresa não possui um canal no Youtube, é bom começar a pensar nessa estratégia. Se o seu negócio não tem o DNA digital, a sua empresa já está fora do mercado porque o turista já é digital”, comentou Ítalo Mendes, do Ministério do Turismo, ao proferir a palestra ‘Tendências e Inovação na gestão de destinos Turísticos’. Dados apresentados pelo representante do ministério mostram que 57% da população brasileira usa smartphone e até janeiro do ano passado 130 milhões de pessoas no país estão em redes sociais.
Também sobre esse perfil de turista conectado, o executivo de contas do Decolar.com para o Rio Grande do Norte, Darlan Campos, também falou de como a tecnologia mobile determinou o negócio da plataforma. “Se você tem uma plataforma, precisa estar nos smartphones. Os aplicativos e os filtros podem ser estratégias mais assertivas que o e-mail marketing, por exemplo, que é bem aleatório”, diz comparando com o Decolar, que com os filtros consegue vender uma experiência de viagem completa para o usuário do app ou site.
Atuação no Turismo
Essa foi a terceira edição do Fórum Turistech, que visa discutir temas sobre inovação e tecnologia atreladas à cadeia produtiva do turismo no Rio Grande do Norte, dentro do conceito de destinos e negócios turísticos inteligentes, abordando eixos fundamentais, como sustentabilidade, vendas, gestão e tecnologia, inovação e governança.
“Sempre acreditamos no turismo como um vetor de desenvolvimento das micro e pequenas empresas e do Rio Grande do Norte. Desde a atuação no extinto Programa de Municipalização do Turismo, posteriormente com a regionalização, onde obtivemos excelentes resultados com o Roteiro Seridó, por exemplo”, disse o diretor superintendente do Sebrae, José Ferreira de Melo Neto, na abertura do fórum.
Segundo o superintendente, o Sebrae já atuou na segmentação do turismo, incentivando atividades de turismo de aventura, melhor idade, turismo de experiência, turismo pedagógico dentre outros segmentos e, em 2017, adotou a estratégia de destinos turísticos inteligentes, coordenada pelo Sebrae Nacional, e através do projeto em Investe Turismo. Com informações da Agência Sebrae de Notícias.
Serviço:
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Crédito das Fotos: Moraes Neto