A série Watchmen estreou no último domingo (20) na HBO e tem a melhor estreia para uma série do canal desde Westworld, com 1.5 milhões de espectadores entre tv e streaming.
Produzida por Damon Lindelof, o primeiro episódio já traz uma infinidade de referências a HQ de Alan Moore e Dave Gibbons. Lindelof faz uma leitura atualizada do quadrinho, se passando 30 anos após a história original, colocando como ponto central um problema atual alarmante; o ressurgimento dos movimentos da supremacia branca, ao contrário de Snyder que em seu filme manteve como peça chave a tensão e polarização da Guerra Fria.
O piloto começa com um massacre contra a comunidade afro-americana de Tulsa em 1921 e já traz o pano de fundo para um futuro personagem: um menino sobrevivente. Apesar de não estar presente na obra de Moore é uma introdução perfeita para o fio condutor da série. A tensão entre policiais e criminosos se torna tão extrema que os agentes são obrigados a usar máscaras para se proteger daqueles que se auto intitulam A Sétima Kavalaria.
Temos a aparição de Veidt, o Ozymandias, vivendo em uma grande mansão, com empregados e não morto como se imaginava. Ao final do episódio vemos o distintivo de Judd Crawford manchado de sangue no chão, também remetendo ao sorriso do Comediante.
A personagem Angela Abar (Regina King), aparece não só como uma vigilante mas alguém com um carisma, complexa e que provavelmente terá grande desenvolvimento, seja no âmbito familiar, com o sistema ou sua ligação com seu chefe Judd Crawford.
A série vai ao ar todos os domingo às 23 horas na HBO e pode ser assistida também através do serviço de streaming HBOGO.
Fonte: O Barquinho Cultural