O IBGE nos brindou com um levantamento amplo sobre questões econômicas e sociais em nosso Brasilzão.
É um documento interessante se levado a sério, com intuito de realmente atacarmos as causas dos vários problemas levantados neste estudo. Dentre os vários problemas: saneamento, água tratada e tantos outros, algo que chama a atenção, mas não me surpreende é a atenção dada pela imprensa ao tal do aumento da desigualdade social entre os mais ricos e os mais pobres. Nem vou me ater aqui aos numerous em si, que podemos falar em outro momento e que deixaria muita gente que tem aquele discursinho mofado e enfadonho de que o problema do Brasil está nas “elites burguesas”, com vergonha de terem nascido, visto que são exatamente estes seres nutridos de toda a bondade celestial socialista, que pretencem às classes mais abastadas e não passam de discurseiros num deserto de ideias. O que quero abordar é sobre o que ninguém fala: POBREZA e sua maior causa.
O estudo deixa claro que o problema do Brasil não é a desigualdade social, mas evidentemente o aumento da pobreza num país que fomenta o ódio a quem produz. Este ódio começa pelo próprio Estado, que valoriza, dentro de suas próprias trincheiras, muito mais os burocratas em cargos públicos, com altos salários e penduricalhos vergonhosos, que nada produzem em detrimento de policiais e professores, por exemplo. Este ódio do Estado a quem realmente trabalha fica claro na “punição” para aqueles que ousam investor seu suado dinheiro em algum empreendimento que possa gerar renda, que possagerar empregos, que possa gerar riqueza, fazendo evidentemente com que a desigualdade que sempre existirá deixe de ser problema. A desigualdade só é problema quando a população ,menos abastada em relação aos mais abastados é pobre, e infelizmente este é o caso do Brasil. A punição estatal vem nas diversas formas de criar regras e travas burocráticas aos setores produtivos, mas a punição mais vil, é punição pecuniária que é imposta através dos impostos escorchantes, que tiram a capacidade do empreendedor de contratar, de reinvestir, de buscar ajuda técnica e tantas outras necessidades para que seu empreendimento cresça.
A eterna baboseira que a culpa da pobreza é dos patrões malvadões cai sempre por terra quando comparamos nosso Brasil aos países mais desenvolvidos, que pregam antes de mais nada a Liberdade, a baixa regulação estatal em cima daqueles que resolvem ousar, investir, isto é, arriscar a produzir.
“A desvantagem no capitalismo é a desigual distribuição de riqueza, já a vantagem no socialismo é a igual distribuição das misérias”.
Churchil
Desigualdade social não é causa, mas consequência!
Não podemos esquecer que todas as ações humanas na política e na economia que tentaram intervir e acabar com a desigualdade, acabou em derramento de sangue, muito sangue.
Enquanto o povo brasileiro cair na esparrela de que a desigualdade deve ser tratada antes da pobreza, estaremos fadados ao total fracasso e teremos uma dívida moral com os mais pobres. Roberto Campos, que deveria ser alçado à figura de heroi nacional, dizia que antes da “opção social”, deve-se obrigatoriamente existir uma “opção econômica” viável, sustentável e eficaz. Explicando rapidamente: nenhum programa social tem vida sustentável sem que haja amparo econômico, sem que haja riqueza sendo gerada.
A cabecinha cartesiana de nossos estudiosos sociais é limitadíssima e ainda impera em suas mentes travadas por anos de ideologias assassinas, a teoria da areia no parquinho. Teoria esta que prega que a riqueza não se cria, mas se transfere. Esta é uma burrice que matou milhões de pessoas em todo o Mundo e continua matando.
O discurso de desigualdade social como causa de alguma coisa ruim, só serve aos populistas e aproveitadores. Ou melhor, aos populistas aproveitadores.
Adam Smith, em sua obra prima, “A Riqueza das Nações” de 1776, nos mostra oscaminhos que, já naquele tempo, diferenciavam nações ricas das nações pobres. Mises, já na metade do século XX, nos presenteava em suas “Seis Lições”, a diferença da Grã Bretanha e o resto da Europa, no início do século e mostrava que onde se lutava por progresso, existiam empresas britânicas investindo.
Liberade econômica, liberdade econômica, liberade econômica. Este deveria ser o mantra da solução para a pobreza em todo o Mundo civilizado.
Eduardo Passaia
Consultor de empresa na área de tecnologia, turismólogo e liberal.
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