Natal vai sediar a 11ª edição do Fórum Nacional Eólico da próxima quarta-feira (14) até a sexta (16), na Escola do Governo do Rio Grande do Norte. O evento, que reúne anualmente mais de mil participantes, foi palco da assinatura do documento de compromisso, a Carta dos Ventos, que iniciou a arrancada do setor eólico brasileiro, a partir de uma convergência de objetivos e definição de atribuições dos agentes públicos e privados.
Participam do Fórum Nacional Eólico governo, líderes dos setores de geração e transmissão, integrantes da cadeia de fornecimento e especialistas do setor de energias renováveis.
De acordo com a organização, a edição 2019 tem o objetivo de tratar do mercado de energia, incluindo regulação, projeção de investimentos, gestão socioambiental e financiamento, além de oferecer oportunidades de negócio e debater sobre eólica offshore e mercado livre.
Os três dias terão sessões com palestras realizadas por nomes do governo, do setor de energia e da área socioambiental, como Jaime Callado, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio Grande do Norte; Jean-Paul Prates, senador (PT-RN); Jorge Antônio Bagdêve de Oliveira, superintendente do Banco do Nordeste no Rio Grande do Norte; Amaury Rainho Neto, diretor de ativos da Voltalia; Leonlene de Sousa Aguiar, diretor geral do Idema e Fábio Origuela de Lira, arqueólogo e sócio diretor da Meandros Ambiental.
Segundo o diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Darlan Santos, o Fórum Nacional Eólico será um espaço para que empresários e gestores públicos possam “aprimorar o ambiente operacional e regulatório, além de buscar alternativas para atração de investimentos e novos negócios para o setor, tanto a nível nacional como regional”.
Mais de dois terços das operações do setor eólico nacional estão concentradas na região nordeste do Brasil. O Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Piauí e Pernambuco lideram o ranking de empreendimentos instalados e continuam atraindo novos investimentos graças à natureza, mas também em razão das ações dos governos e empresas.