Com o intuito de melhorar técnicas da fisioterapia respiratória, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte criou a Válvula de Treinamento de Músculos Inspiratórios Adaptada para Treinamento Nasal com Cargas Pressóricas. O produto inovador foi aprovado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) como a 17ª carta-patente da instituição de ensino.
A respiração humana acontece pelo nariz e pela boca. Embora o ideal seja respirar pela via nasal, pessoas com rinite ou malformações anatômicas, por exemplo, costumam respirar de forma oral. Pensando nesse público, a UFRN criou a válvula de treinamento recém-patenteada, com o objetivo de oferecer um dispositivo que pudesse melhorar a respiração.
“Um grupo de pacientes nos fez pensar nesse produto, que são crianças respiradoras orais com alteração anatômica no palato (céu da boca). Então, como o canal dentro do nariz fica muito estreito, ele se obstrui muito facilmente e, dessa forma, esses pacientes desenvolvem várias alterações musculares e passam a ter a síndrome do respirador bucal”, explicou o professor do Departamento de Fisioterapia (DFST), Guilherme Augusto de Freitas Fregonezi.
Ele começou a elaborar o dispositivo em 2010 e o depositou, no INPI, em junho de 2012, juntamente às colegas Vanessa Regiane Resqueti (DFST-UFRN) e llia Nadinne Dantas Florentino Lima (Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi-UFRN).
Ainda conforme o pesquisador Fregonezi, o produto é um modelo de utilidade, ou seja, foi elaborado a partir de um equipamento existente, o qual só possibilitava a respiração oral.
A criação de uma nova função viabilizou a respiração nasal, sendo considerado pelo INPI como dispositivo inovador.
Fonte: Blog de Assis
Imagem: UFRN