Em meio a um racha entre movimentos de direita, grupos a favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) realizam neste domingo (26) manifestações pelo país.
Planejadas inicialmente como uma mobilização contrária ao STF (Supremo Tribunal Federal), as manifestações se impulsionaram como resposta aos protestos de 15 de maio, contrários ao bloqueio de recursos da educação e que levaram milhares de pessoas às ruas em mais de 170 cidades brasileiras.
Na esteira dos embates entre governo e o Congresso, ganhou força o descontentamento com o centrão (grupo informal com cerca de 200 deputados de partidos como PP, DEM, PRB, MDB e Solidariedade). Os grupos também levantam bandeiras em prol da aprovação da reforma da Previdência, combate à corrupção e apoio ao ministro Sergio Moro.
Movimentos que tradicionalmente mobilizaram atos de direita, como o MBL e o Vem Pra Rua, não aderiram à pauta. Mesmo o PSL, partido do presidente, decidiu não dar apoio formal à convocação. Para reforçar a ideia de que se trata de um ato espontâneo, Bolsonaro desistiu de comparecer aos atos.
Atos no RN
Em Natal, capital dos potiguares, os manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro, estarão concentrados em frente ao Midway Mall.
Em Parnamirim, os atos políticos terão início às 13h, no bairro da Cohabinal.
Saiba o que pedem os manifestantes
– Defesa da reforma da Previdência
– Defesa do pacote anticrime de Moro
– Apoio à Lava Jato e ao combate à corrupção
– Manutenção do Coaf com Moro
– Apoio a Bolsonaro contra o centrão (não é consenso)
– Pela CPI da Lava Toga (alguns movimentos defendem)
Quem está por trás das manifestações
Grupos mais representativos da época do impeachment de Dilma (PT), MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua não aderiram à mobilização
Nas Ruas
Ativistas Independentes
Movimento Avança Brasil
Direita São Paulo
Patriotas Lobos Brasil
Despertar Patriótico
Revoltados Online
Fiscais da Nação
Brasil Conservador
Brasil 200 (grupo de empresários)
Clube militar (associação de militares e civis)
Divididos
Caminhoneiros – Dois líderes afirmaram que irão aos atos, mas parte da categoria está insatisfeita com o governo.