O Projeto Mulher 365 realizou durante este ano 15.743 mil atendimentos às mulheres em Natal. A iniciativa tem como objetivo intensificar o cuidado da saúde do público feminino. A ação foi criada a partir de um projeto de lei de autoria da vereadora Carla Dickson (PROS).
As ações do projeto acontecem uma vez ao mês, aos sábados, quando as Unidades Básicas de Saúde de Natal reservam o dia para atendimento de mulheres, facilitando o acesso para aquelas não tem disponibilidade de ir a unidade de saúde durante a semana. Em 2018, foram 48 unidades de saúde da capital participam das ações.
Para ter acesso ao projeto a mulher deve comparecer a unidade mais próxima de sua residência, portando o cartão do SUS e um documento de identificação.
As ações visam a prevenção do câncer de colo do útero, além de outras especificidades ofertadas como preventivo; teste rápido de HIV/Aids, sífilis e hepatites; aferição de pressão arterial e glicemia capilar; vacinas; consultas médicas e pediátricas; orientação e entrega de kits de saúde bucal; realização de cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); planejamento familiar; marcação de exames; dispensação de hipoclorito e medicamentos; práticas integrativas.
A vereadora Carla Dickson ressalta que a quantidade de atendimentos realizados se resumem em vidas salvas. “A gente pode comemorar o alcance do projeto, isso para mim são vidas salvas. Esse número se traduz em mulheres que se preveniram que se, por acaso, tivessem algum indício de câncer de colo de útero teriam como se salvar”, declarou a vereadora.
A parlamentar conta que hoje o projeto é uma lei que assegura a permanência de um serviço importante para a sociedade. “Tudo que é projeto fica muito a bel prazer da gestão, que acaba junto com o mandato. Quando é lei não, tem que ser cumprida. O projeto começou com a mulher, mas hoje é a família toda, do recém-nascido ao idoso são contemplados com a lei”, explicou Carla.
Ainda segundo ela, outro ponto central da lei é a vacinação de adolescentes contra o HPV. “A intenção do Ministério da Saúde é promover um cordão de isolamento nessa turma de meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14, que não tiveram, teoricamente, contato sexual, pois é umas das principais vias de contato”, concluiu.
Fonte: Agora RN
Imagem: Elpídio Júnior