Com a proposta de recuperar e preservar as nascentes do rio Apodi-Mossoró, o Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Mairton França, assinou, na manhã da quarta-feira (05), um termo de compromisso com representantes de instituições que atuam na bacia, entre eles; o reitor da Universidade do Estado do RN (Uern), Pedro Fernandes; o vice-reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), José Domingues; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caop), Mariana Barbalh;, o Prefeito de Portalegre, Manoel de Freitas; e a Prefeita de Tenente Ananias, Larissa Rocha.
A parceria está sendo executada no âmbito do “Plantadores de Água”, projeto que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), por meio da sua Coordenadoria de Meio Ambiente e Saneamento (Comeas), está desenvolvendo para auxiliar no processo de recuperação ambiental das nascentes dos rios potiguares, bem como conscientizar a população do entorno acerca dos cuidados e os usos devidos das áreas que circundam o local de preservação.
“O foco é ampliar nossa política educativa contando com o apoio de toda sociedade” frisa Mairton, explicando que após as instituições terem se mobilizado pela causa e firmado parceria, o próximo passo é elencar as ações ambientais necessárias, de acordo com a localidade, e capacitar os agentes municipais para funcionarem como multiplicadores. Ele destaca ainda que a realização desse projeto vem ao encontro do trabalho de construção de bases, que o Ministério do Meio Ambiente está desenvolvendo para elaborar a Política Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas.
A Semarh realizou um trabalho de campo, identificando os principais problemas, cadastrando proprietários rurais e conversando com os gestores de municípios onde existem nascentes perenes, entre eles, Coronel Joao Pessoa, Dr. Severiano, Martins, Portalegre, Luís Gomes, Tenente Ananias e São Miguel. O diagnóstico constatou 59 nascentes perenes e identificou que a maioria delas se encontra com algum grau de antropização, ou seja, níveis variados de degradação causada por interferência humana.
Fonte: Blog de Daltro Emerenciano
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