O Rio Grande do Norte fechou 2.033 vagas de emprego formal em março, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 24, pelo Ministério da Economia. O Estado seguiu a tendência do País, que encerrou no mês passado 43.196 postos de trabalho com carteira assinada.
O saldo negativo de empregos decorreu de 10.236 contratações e 12.269 demissões. As perdas foram puxadas principalmente pela agropecuária, que teve um saldo negativo de 1.593 empregos. Em seguida, os setores mais prejudicados foram construção civil (-401) e o de serviços (-59).
Com o resultado de março – que foi o pior no Rio Grande do Norte desde 2016, quando houve uma perda de 2.383 vagas –, o Estado já perdeu 5.468 postos de emprego formal em 2019. No ano todo, de acordo com o Caged, foram 34.742 contratações ante 40.210 desligamentos.
O Caged mostrou que a região Nordeste foi a que teve mais perdas de emprego em março de 2019. Nos nove estados o saldo negativo foi de 23,7 mil postos de trabalho. O único estado que teve números positivos foi a Bahia, com a geração de 2.569 vagas no mês passado. Alagoas, por sua vez, lidera o ranking de fechamento de empregos, com saldo negativo de 9.636 postos de trabalho.
Quadro nacional
O mercado de trabalho formal apresentou, em todo o país, saldo negativo de 43.196 empregos com carteira assinada em março. Foram registradas 1.216.177 admissões e 1.304.373 demissões no período.
No mês anterior, o saldo havia ficado positivo, com 173.139 admissões (1.453.284 admissões e 1.280.145 demissões). Com isso, no acumulado do bimestre (fevereiro/março), o saldo está em 129.943.
A maior perda registrada em março foi no setor de comércio, que apresentou uma diminuição de 28.803 vagas, seguido de agropecuária (-9.545), construção civil (-7.781), indústria da transformação (-3.080) e serviços industriais de utilidade pública (-662).
Três setores tiveram resultados positivos: serviços (4.572), administração pública (1.575) e extrativa mineral (528).
Os estados que apresentaram os piores resultados foram Alagoas (-9.636 vagas), São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986), Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638).
Os que anotaram saldo positivo foram Minas Gerais (5.163), Goiás (2.712), Bahia (2.569), Rio Grande do Sul (2.439), Mato Grosso do Sul (526), Amazonas (157), Roraima (76) e Amapá (48).
O salário médio das admissões registradas em março ficou em R$ 1.571,58, valor que, se comparado ao mesmo período do ano anterior, representa perda real de R$ 8,10 (-0,51%).
Já o salário médio que era pago no momento da demissão apresenta queda maior, de R$ 29,28 na comparação com março de 2018 – valor que representa perda real de -1,69%.
Fonte: Agora RN
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