Passeando pelos jardins e observando as copas das árvores da UFRN, você já deve ter se deparado com alguns desses bichinhos brincalhões, fofos e bastante inteligentes, os saguis. Aliás, vários, já que é uma espécie que passa a maior parte do seu tempo em grupos familiares. O perfil da UFRN no Instagram traz um ensaio fotográfico com registros dos saguis convivendo com a natureza do Campus Central.
O Callithrix jacchus (nome científico), conhecido popularmente como sagui, sagui-de-tufo-branco ou sonhim, é uma espécie de macaco com tamanho reduzido que possui uma cauda comprida. Os saguis têm aproximadamente de 15 a 25 centímetros de comprimento e chegam a pesar por volta de 400g. Os seus pelos são macios e possuem cores como branco e marrom.
As principais características desse animal são os tufos de pelo branco junto às orelhas e o rabo listrado em preto e branco, além dos olhos arregalados. No Brasil, eles podem ser encontrados no Cerrado, na Mata Atlântica e na Caatinga, passando a maior parte do seu tempo em bandos, no alto das árvores em busca de insetos, frutas, sementes e seiva de árvores, que são os alimentos preferidos desses primatas.
No convívio em família, os saguis têm atribuições claras. Os pais, por exemplo, são os responsáveis por carregar os filhotes nas costas. Já os filhos mais velhos têm como obrigação auxiliar na busca de alimentos para o resto dos membros, além de educar os irmãos e alimentá-los.
É importante frisar que criar saguis como animais de estimação estimula diretamente o tráfico de animais, ação criminosa que, além dos maus tratos, ainda colabora com a extinção de espécies da fauna brasileira. Por isso, é indicado não alimentá-los e também não comercializar esse e qualquer outro tipo de animal silvestre. O melhor lugar para eles é na natureza e nunca em gaiolas.
Imagem: Divulgação
Fonte: Agecom/UFRN