A Branca de Neve foi a primeira história de princesas em que Walt Disney transformou em um longa-metragem, sobre sua história singular e referente, em que apresenta uma jovem garota que precisa sair de seu lar, após seu pai, o rei se casar novamente, já que a nova esposa e futura rainha, não gostava muito da garota, por sua beleza admirável, apesar da madastra ser uma mulher muito linda e vistosa, ela sempre questionava em seu espelho sobre sua formosa exuberância. Até que um dia, ao perguntar ao espelho mágico, ele mostrou Branca como sendo a mais bela do reino, gerando tensão e conflitos eminentes remanescentes, fazendo com que a garota saísse de sua casa, e fugisse para floresta para que não perdesse a vida.
Essa história foi o auge do entretenimento na animação, com o primeiro filme lançado em 1937, foi a porta de entrada para uma nova era no cinema, trazendo personagens humanos animados, iniciando a essência significativa da magia Disney, impactando não apenas o cinema, mas a história e a cultura pop como um tudo, através dessa personagem que foi a precursora ao legado das princesas da Disney, inovando e categorizando a maneira particular de produzir longas animados.
Desde de 1937, com a estreia de Branca de Neve e os Sete Anões, Walt Disney trouxe diferentes tramas e personagens que cativaram adultos e crianças, com são narrativas envolventes e comoventes, com sua ousadia insigne que emocionou o público ao longo dos anos, trazendo vivacidade e intensidade em sua produção, estabelecendo novos padrões na indústria cinematográfica mundial.
Quase nove décadas depois de sua estreia, o Walt Disney Studios traz a magia e emoção de Branca de Neve de volta aos cinemas, mas dessa vez em live-action, em uma releitura ao clássico, mas com algumas mudanças referentes ao cenário contemporâneo, o que trouxe alguns debates relevantes sobre a produção, estrelada por Rachel Zegler como a Branca de Neve e Gal Gadot, interpretando a icônica Rainha Má, em uma disputa visceral e eterna entre o bem e o mal.
Branca de Neve conta com Marc Webb na direção, com roteiro de Greta Gerwig e Erin Cressida Wilson. Apesar das polêmicas envolvidas da promoção do filme, este, promete levar aos espectadores uma emocionante fusão entre nostalgia e inovação, em um nuance de sentimentos e sensações, de um mundo de esperança vivido por Branca em contrapartida a sombriedade enigmática da Rainha Má, mostrando a essência particular do conto em uma versão reimaginada para atrair uma nova geração de fãs e espectadores.
Branca de Neve é um filme cheio de referências ao clássico de 1937, mas repleto de contrapontos em uma tentativa inepta de adaptação, transformando a doce e bondosa princesa em uma “guerreira empoderada”, com um propósito de trazer resiliência e resistência feminista mal introduzida, soando forçado e presunçoso, em uma mostragem enganosa de “virtudes modernas”, perdendo toda a base narrativa envolvida na obra original, com clichês triviais e ilógicos, mas que talvez, possa não agradar o público mais velho, mas sim, fazer com que as novas gerações conheça e redescubra a primeira princesa da Disney que encantou o mundo, transcendeu décadas e influenciou na criação de um legado que veio a seguir.
O filme chega aos cinemas brasileiros dia 20 de março.
Fonte: O Barquinho Cultural
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