Em 1989, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que os cuidados paliativos são uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias, diante dos problemas associados a doenças potencialmente fatais, através da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e outros problemas – físicos, psicossociais e espirituais. (OMS, 1989, p.11). Os Cuidados Paliativos deveriam ser iniciados no momento de diagnóstico ou identificação dessa condição para que o vínculo possa ser formado e os resultados sejam satisfatórios à proposta (OMS, 2007).
As intervenções farmacêuticas e o papel do farmacêutico são importantes na equipe multidisciplinar, pois juntamente com os demais profissionais traçam o planejamento para que possam seguir no protocolo do paciente dando conforto e melhores condições de vida ao paciente em processo de finitude. Ele é o responsável por dispensar os medicamentos que serão administrados, sugerindo estratégias para o planejamento de dor do paciente em acordo com as orientações médicas.
Após o diagnóstico e a notícia a família de doença não curativa é necessária uma conversa técnica com a família de maneira a explicar, tirar todas as dúvidas e esclarecer, pois, existe ainda nos tempos de hoje uma mistificação dos cuidados paliativos, o paliativo não quer dizer sentença de morte e sim qualidade de vida diante do quadro de doença crônica do paciente. Muitos pacientes sem possibilidade de terapia morrem sentindo dor, estudos já apontam esse dado.
Já existe no sistema único de saúde os PICS (Práticas Integrativas e Complementares de Saúde que são meditação e relaxamento, fitoterapia, Reiki, acupuntura dentre outras que proporcionam o alívio da dor sem causar complicações e diminuindo o uso de analgésicos e opióides, deixando o paciente confortável. O cuidado paliativo é permitir que o paciente tenha o processo de finitude de forma digna.
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Fonte: Press Release/CDP