O romance Shōgun – A Gloriosa Saga do Japão, escrito pelo autor australiano James Clavell, traz em sua trama um conflito de poder, política, religião, guerra e choque cultural, em sua ambientação aclimata em 1600, época em que as graves navegações mercantis saiam pelo mundo, em busca de novos territórios e mundos, a obra traz a trajetória intensa e eloquente do navegador inglês John Blackthorne, que após quase dois anos navegando a bordo do navio Erasmus, chega ao Japão e encontra um grandioso universo mítico composto por samurais e gueixas.
Em uma disputa de território, já que o arquipélogo estava dividido por conta da posição de Shōgun, a mais relevante autoridade militar no país, e nisso gerava muita intriga e contradições entre as raças, intricando num jogo de poder árduo entre daimios, samurais, jesuítas portugueses e comerciantes espanhois, fazendo com que a relação entre eles se tornasse estranha e subjacente. Até que uma paixão proibida nasce entre Blackthorne e Mariko, a esposa de um dos mais cruéis capitães do feudo japonês.
Mariko, que se vê compromissada em honrar suas crenças e obrigações com sua cultura e família, mas sem deixar de lado seus sentimentos mais intrínsecos, o que vai fazer com que o navegador adentre pouco a pouco nas tradições locais, enquanto o país começa abrir fronteiro para o mundo ocidental.
Um romance de ficção histórica baseado em fatos reais, que traz as situações e circustâncias mais eminentes na história do Japão Feudal no século 17, capturando momentos significativos na época, como a famosa Batalha de Sekigahara, mostrando a ascenção do daimyo Yoshii Toranaga até se tornar Shōgun.
Shōgun – A Gloriosa Saga do Japão é um livro que envolve os leitores por sua narrativa loquaz e veemente, um dos grandes best-seller de Clavel em todo o mundo, incluindo o Brasil, que tem publicação pela Editora JBC, em uma edição especial que conta com artes de Guilherme Match e Gabê. Além do mais, a obra ainda ganha uma aclamada e notável série produzida pela Disney/FX, com grandes vitórias no Emmy e no Globo de Ouro, conquistando públicos diferentes e se tornando concludente diante sua narrativa tão voraz e distintiva.
Fonte: O Barquinho Cultural
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