Receber um diagnóstico de câncer é um momento desafiador, tanto física quanto emocionalmente. Um estudo publicado na revista científica Frontiers aponta que cerca de 25% dos pacientes oncológicos enfrentam depressão, enquanto até 45% apresentam níveis elevados de ansiedade. Diante deste cenário, as campanhas de Janeiro Branco reforçam a importância da prevenção em saúde mental, especialmente na jornada oncológica, incentivando a busca por ajuda profissional multidisciplinar para lidar com cada etapa desse processo rumo à cura.
No A.C.Camargo Cancer Center, o cuidado integral ao paciente inclui atenção especial à saúde mental, desde o momento do diagnóstico até o pós-tratamento. “Vivenciar um processo de adoecimento pode ocasionar sentimentos confusos e muita incerteza. Por isso, nosso objetivo é oferecer suporte emocional que permita ao paciente encontrar resiliência e esperança mesmo diante das adversidades, focando essencialmente na sua recuperação”, afirma Rodrigo Fonseca, psicólogo da instituição.
Ana Alves, pedagoga e profissional de recursos humanos, é paciente em remissão de um Linfoma de Hodgkin e vivenciou os desafios da descoberta da doença no início da pandemia da Covid-19. “Foram sete meses até chegar ao diagnóstico. Quando procurei o A.C.Camargo, no início de 2020, finalmente obtive as respostas que precisava, mas até então vivi meses de angústia e incertezas, porque ninguém mencionava a palavra câncer para mim”, compartilha.
Os Centros de Referência do A.C.Camargo contam com equipes multidisciplinares que oferecem um acompanhamento integrado e coordenado do início ao fim da jornada oncológica. “Sempre que possível, prefiro entregar os resultados de exames pessoalmente. Assim, esclareço todas as dúvidas do paciente na hora e, se necessário, já aciono o suporte psicológico e a enfermeira navegadora para oferecer o acolhimento e cuidado complementar. Esse contato mais próximo e humanizado, gera além de uma relação de confiança, um vínculo médico-paciente que vai fazer toda a diferença na jornada dele”, explica o Dr. Jayr Schmidt Filho, líder do Centro de Referência em Neoplasias Hematológicas da instituição.
Ana destaca que o suporte da equipe médica, sua rede de apoio e o acompanhamento terapêutico foram fundamentais em sua jornada. “Com o tempo, entendi que o câncer não termina quando o tratamento acaba. Ele deixa marcas, principalmente no aspecto mental. Estou no meu quinto ano de remissão e não sei como serão os próximos, mas aprendi que cuidar do corpo e da mente é essencial para manter a qualidade de vida.”
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Fonte: Press Release/ A.C. Camargo Cancer Center