Nos pacientes oncológicos, as intervenções farmacêuticas resultam em benefícios, durante o tratamento, através de ações educativas sobre o uso dos medicamentos, facilitando a adesão terapêutica. Desse modo, diminuindo as intercorrências durante o processo de quimioterapia e as internações, de acordo com OLIVEIRA ET AL., 2012; BRITO ET AL., 2014.
A adesão se caracteriza por um processo multifatorial, envolvendo horários, doses, frequência e duração do tratamento. As consequências da ausência de seguimento destas orientações podem resultar em prejuízos para o paciente.
Diante disto, pode ocorrer agravo das doenças, surgimento de outras complicações, internações desnecessárias e maiores custos nos orçamentos dos serviços de saúde, podendo originar um problema de saúde pública.
Quando existe acompanhamento junto a equipe médica do tratamento farmacológico, o paciente aumenta a adesão ao tratamento, alguns estudos relatam que os pacientes, quando estão hospitalizados, aderem à rotina de tomar os medicamentos. Por outro lado, quando recebem a alta e retornam aos seus lares, o tratamento é descontinuado, muitas vezes, por falta de orientação.
O tratamento oncológico costuma ser demorado com, no mínimo, seis meses de uso de mais de um medicamento, por isso, é importante a anamnese farmacológica (saber a história do paciente), para que o farmacêutico possa fazer a intervenção, ofertando a melhor dinâmica para aceitação e adesão do tratamento medicamentoso à longo prazo, proporcionando bem estar e uma melhor qualidade de vida aos nossos pacientes.
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Fonte: Press Release/CDP