O professor do Instituto de Química (IQ/UFRN) e coordenador do Laboratório de Eletroquímica Ambiental e Aplicada (LEAA/UFRN), Carlos Alberto Martínez-Huitle, esteve no Harbin Institute of Technology (HIT), na China, entre os dias 19 de outubro e 12 de novembro de 2024. Na ocasião, o docente promoveu um acordo acadêmico e de cooperação científica, estabelecendo uma parceria para a formação de recursos humanos e para o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas na produção de energia limpa e renovável.
O docente esteve na Escola de Energias Renováveis e na Escola do Ambiente do HIT, onde colaborou com o grupo de pesquisa State Key Laboratory of Urban Water Resource and Environment, vinculado à Escola do Ambiente e coordenado pela professora Jing Ding. Durante a estadia, Carlos interagiu também com diferentes bases de pesquisa e participou de conferências sobre hidrogênio verde, energias renováveis e transição energética.
A visita aconteceu por meio do Annual Foreign Expert Project – Senior Researcher, projeto financiado pelo governo chinês e voltado a pesquisadores de excelência internacional em diferentes áreas. Para 2025, estão previstos outros dois momentos.
Objetivos
A parceria pretende gerar avanços nas pesquisas do Sistema Brasileiro de Laboratórios em Hidrogênio (SisH2-MCTI). Também busca fortalecer a posição da UFRN enquanto líder no desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas à sustentabilidade e ao futuro energético do Brasil e do mundo. Além disso, visa destacar o compromisso de ambas as instituições com a inovação científica e a contribuição para a transição energética global, reforçando o comprometimento com o campo de pesquisa do hidrogênio e das energias renováveis.
O professor Martínez-Huitle explica que o desenvolvimento de colaborações com instituições na China é de vital importância para o IQ. Ainda destaca que a colaboração com o HIT favorece não só o intercâmbio de alunos do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ), mas também contribui para a geração de tecnologia, produção de patentes e publicação de artigos em revistas de alto impacto.
“O Laboratório de Eletroquímica Ambiental e Aplicada da UFRN já consolidou parcerias com vários países da América Latina, Europa, África, América do Norte e Ásia. A China, por sua vez, tem um desenvolvimento tecnológico a partir do qual devemos aprender e contribuir”, completa o docente.
Imagem: Carlos Alberto Martínez-Huitle.
Fonte: Agecom/UFRN
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