Na manhã desta sexta-feira (27), policiais civis da 76ª Delegacia de Polícia (DP) de Alexandria, com apoio da Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE) e do 4º Núcleo de Investigação Qualificada (NIQ), deflagraram a “Operação Profanos”. A ação visou cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário, relacionados ao homicídio do ex-prefeito de João Dias e de seu pai, ocorrido no dia 27 de agosto de 2024. Uma coletiva de imprensa foi realizada na tarde de hoje, na Secretaria de Segurança Pública, com a participação do secretário de Segurança Pública, coronel Francisco Araújo; da delegada-geral da Polícia Civil do RN, Ana Cláudia Saraiva; do diretor da Polícia Civil do Oeste, Alex Wagner; e do secretário-adjunto da SESED, delegado Osmir Monte.
Durante a operação, um homem de 27 anos, pastor de uma igreja evangélica da região, foi preso no município de João Dias, sendo apontado como um dos mandantes do crime. Além disso, a ex-prefeita e uma vereadora do município, também investigadas por envolvimento no caso, permanecem foragidas. Ambas tiveram a prisão decretada pela Justiça, mas ainda não foram localizadas.
Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e seis de busca e apreensão nas cidades de João Dias, Patu e Marcelino Vieira. O suspeito preso foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, posteriormente, encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
O crime
O crime ocorreu em 27 de agosto de 2024, em João Dias, quando Francisco Damião de Oliveira, conhecido como Marcelo Oliveira, então candidato à reeleição, e seu pai, Sandi Alves de Oliveira, de 58 anos, foram assassinados a tiros enquanto realizavam compromissos de campanha. As investigações seguem em andamento para localizar as foragidas.
Pastor é um dos envolvidos em morte de prefeito
O nome da operação, “Profanos”, faz alusão ao termo que caracteriza atos de desrespeito a princípios sagrados, em referência à conduta dos envolvidos. Segundo as investigações, o crime foi articulado durante um culto religioso.
“Foi preso hoje um pastor. Momentos antes do crime, ele disse onde estava o prefeito e disse para executarem o crime. Ele cogitou que o crime fosse executado dentro de um culto, onde o prefeito Marcelo visitava, porque era um momento que ele estava exposto e vulnerável. Mas aí encontraram um outro menor momento, quando ele estava fazendo campanha política. Ele estava visitando a casa dos moradores da cidade de João Dias em campanha política. Encontraram esse momento de vulnerabilidade e aí as sete pessoas executaram o crime” explicou o delegado.
*Com informações de Agora RN
Imagem de Capa: PCRN
Fonte: PC/SECOMS