O programa Trilhas Potiguares será realizado a partir da próxima terça-feira, 10 de dezembro, até a sexta-feira, 13. A atividade conta com a participação de 15 municípios de até 15.000 habitantes, promovendo oficinas repletas de conhecimento, transformação cultural e capacitação profissional. Em 2024, o Trilhas Potiguares continua a missão de transformar vidas, ampliando o alcance do ensino e fortalecendo os laços entre a academia e as comunidades.
O programa é uma iniciativa da UFRN que conecta o conhecimento acadêmico às realidades de pequenos municípios do Rio Grande do Norte. Desde a sua criação, há mais de 20 anos, leva educação, cultura e desenvolvimento social a comunidades carentes, criando uma rica troca de saberes entre a universidade e os moradores locais. A ação envolve diretamente 240 estudantes da UFRN, além de 30 professores.
“Essa é minha quarta edição do Trilhas. Com exceção da primeira participação, movida pela curiosidade, todas as outras se deram pelas diversas alegrias que o projeto proporciona: seja por ver as pessoas empolgadas com as ações, pelas novas amizades que fazemos, tanto no município quanto nas equipes ou pelos resultados que vemos. Tem sempre alguém que desenvolve o desejo de fazer uma graduação através do Trilhas e suas ações”, afirma Wallacy de Medeiros, servidor da UFRN e coordenador do município Monte das Gameleiras nesta edição.
As atividades deste ano são diversas e atendem às necessidades específicas de cada local. Entre as mais inovadoras, destacam-se oficinas de capacitação profissional, que buscam qualificar a mão de obra local em áreas como empreendedorismo e gestão de cooperativas, além de ações voltadas para educação ambiental e saúde pública.
Este ano, o Trilhas Potiguares conta com uma novidade: a participação de estudantes da Universidade Federal do Sul da Bahia (UESC-BA). A parceria entre a UFRN e a UESC-BA traz uma perspectiva cultural e acadêmica enriquecedora, permitindo aos alunos de ambas as universidades uma experiência única de imersão, com a chance de aplicar seus conhecimentos dentro das realidades locais.
O envolvimento de outras instituições contribui não só para o aprendizado acadêmico, mas também para o fortalecimento do diálogo intercultural entre as comunidades potiguares e os estudantes da Bahia.
Imagem: Cícero Oliveira
Fonte: Agecom/UFRN