A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Professor Cícero Onofre de Andrade Neto, a ETE Jaguaribe, localizada na Zona Norte de Natal, entrou em fase de teste e a previsão é que comece a operar a partir de janeiro de 2025. O empreendimento é fundamental para a Zona Norte da cidade, com o objetivo de elevar a cobertura de saneamento da região para 95%, frente aos atuais 3% de esgotamento sanitário.
Nesta terça-feira (26), a Governadora Fátima Bezerra e os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, visitaram a estação de tratamento para acompanhar os testes de operação.
“Essa obra é talvez a obra mais importante do governo, junto com as demais obras de esgoto de Natal”, explica Roberto Linhares, Diretor Presidente da CAERN.
“Natal tem cerca de 50% de cobertura de esgoto, e a Zona Norte, que representa mais da metade de Natal, tem apenas 3%. Então, com esse primeiro módulo que estamos entregando agora, a Zona Norte sai de 3% para 43% de cobertura sanitária. E quando a gente entregar no início de 2026 o segundo módulo, vai chegar a 95%. Isso somente na Zona Norte, levando Natal como um todo a sair de 50% para mais de 85% de cobertura”, esclarece.
“Essa é uma obra fundamental pelo caráter estruturante que ela tem, pelo bem-estar que irá trazer para a população. Essa ETE tem capacidade de atender a evolução populacional da Zona Norte de Natal, que hoje tem 360 mil habitantes. Vai transformar o saneamento básico da região, universalizando a cobertura de esgotamento sanitário”, comemora a governadora.
“O governo do estado, em parceria com o Governo Federal, traz mais uma obra do PAC, que está sendo finalizada, a partir de janeiro passa a funcionar a primeira etapa e em aproximadamente seis meses será concluída totalmente. Parabéns, governadora, vamos ter a cidade Natal, que já é belíssima, completamente saneada, agora a Zona Norte, em breve toda a capital”, afirma o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Siqueira esclarece que a ETE Cícero Onofre foi projetada para atender a população da Zona Norte pelos próximos 30 anos, com capacidade de expansão conforme o crescimento populacional. “Dos quatro módulos, dois serão equipados agora, e os demais serão ativados conforme o aumento das ligações. Atualmente, dois módulos são suficientes para atender toda a população da região”, explicou.
Roberto Linhares explica todas as adequações que a obra precisou passar. “Essa obra não tinha inicialmente exigência de remoção de nutrientes, que é a remoção de fósforo. Só essa remoção de fósforo custou R$ 112 milhões de reais adicional ao custo. Além disso, a gente fez uma captação para pagar esses valores e os reajustamentos, que é um contrato de 2013, a obra de 2016. Captamos 370 milhões de reais que foi no final de 2022. E somente em junho de 2024 é que a readequação do projeto foi aprovada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional”, finalizou.
Imagens: Sandro Menezes
Fonte: ASSECOM/RN