Novembro Azul: Médico urologista explica a importância do exame de próstata no rastreamento do câncer

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma, segundo dados do Ministério da Saúde. Para o triênio 2023-2025, estimam-se 71.730 novos casos e mais de 16 mil mortes por ano.

Apesar disso, o preconceito e a desinformação ainda afastam muitos homens de realizar o rastreamento do câncer de próstata, fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz da doença.

O médico urologista Arnaldo Santiago, professor de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, reconhecida como o melhor ecossistema de educação em saúde do país, destaca que o exame da próstata é uma das principais ferramentas na luta contra o câncer.

“Quando detectado no início, as chances de cura chegam a 90%. Por isso, incentivamos todos os homens, especialmente aqueles acima de 45 anos, a incluírem o exame em sua rotina de saúde”, afirma.

Exames complementares

O diagnóstico precoce é realizado, principalmente, por meio de dois exames: o exame de toque retal e a dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA), um exame de sangue que avalia alterações na próstata.

“Embora muitas vezes o exame de toque seja alvo de preconceitos, ele é rápido e essencial, pois pode detectar alterações que o PSA sozinho não identifica”, reforça o especialista.

Quem deve fazer?

O urologista enfatiza que homens com histórico familiar de câncer de próstata devem começar o acompanhamento aos 45 anos. Para aqueles sem fatores de risco, a recomendação é iniciar aos 50 anos.

“Além disso, hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos e evitar o tabagismo, também contribuem para a prevenção”, acrescenta Santiago.

Durante o mês de novembro, diversas campanhas, como o Novembro Azul, são realizadas para desmistificar o exame e conscientizar a população masculina sobre a importância do cuidado com a saúde. “Nosso objetivo é salvar vidas. Deixar o preconceito de lado e priorizar a saúde é o primeiro passo para isso”, conclui o docente da UnP/Inspirali.

Imagem: Freepik

Fonte: Press Release/UnP

Sair da versão mobile