Professor de Gestão e Negócios da UnP avalia comportamento do e-commerce no Brasil

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O e-commerce se firmou como um componente essencial no comércio global, especialmente impulsionado pela pandemia de covid-19, que acelerou a digitalização do varejo em todo o mundo. Atualmente, o consumidor moderno prioriza conveniência, rapidez e a possibilidade de comparar produtos e preços sem sair de casa, o que tem elevado o comércio online de um diferencial competitivo a uma necessidade básica para muitos negócios.

De acordo com Manoel Lopes, professor de Gestão e Negócios da Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, “o comércio online não é apenas uma oportunidade, mas uma necessidade para a sobrevivência e competitividade das empresas.”

No entanto, ele também ressalta que a adoção do e-commerce como única estratégia de vendas não é obrigatória para todos os segmentos. “A obrigatoriedade das vendas online não é universal. Tudo depende do segmento de atuação, do perfil do público-alvo e do contexto de cada negócio”.

Para os consumidores, as vendas online representam liberdade e praticidade. A possibilidade de realizar compras a qualquer hora e lugar, sem depender de horários ou localização física, torna o processo muito mais atrativo. Esse formato permite ainda ao cliente comparar preços, consultar avaliações de outros compradores e acessar uma ampla variedade de produtos de diversas regiões, tornando o e-commerce uma escolha prática e informada.

Vantagens estratégicas

Já para os comerciantes, o e-commerce abre um leque de vantagens estratégicas, começando pela capacidade de alcançar mercados distantes, rompendo barreiras geográficas e oferecendo produtos para consumidores de outras cidades, estados e até países.

Lopes avalia que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 74% da população está conectada à internet e mais de 90% dos consumidores consultam informações online antes de efetuar uma compra. Neste contexto, os empresários que não se adaptam ao comércio digital estão arriscando perder clientes.

“Sem dúvida, o empresário ou comerciante que não se atualizar corre um grande risco de perder clientes, e isso é comprovado por dados concretos”, frisa o especialista, destacando a importância de tecnologias digitais para atender o novo perfil de consumidor.

No Brasil, a tendência de crescimento do e-commerce segue em alta. “O brasileiro compra cada vez mais pela internet, e essa tendência só tem se fortalecido. A pandemia de covid-19 alavancou a digitalização do comércio e consolidou o e-commerce como uma das principais formas de consumo no país. Dados da economia mostram que só em 2023, o setor movimentou cerca de R$ 196 bilhões, representando um aumento de 4% em relação a 2022”, pontua o docente da UnP.

Imagem: Divulgação

Fonte: Press Release/UnP

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