Doença cardíaca é responsável por quase 2 mil mortes no RN e pode ser prevenida

Foto: Divulgação

Cerca de 30% das mortes no Brasil são causadas por doenças cardiovasculares. Isso significa 400 mil óbitos anuais, segundo o Ministério da Saúde. Fazer um acompanhamento médico adequado pode ajudar a mudar essa realidade. Um levantamento da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) indicou que, em nível nacional, 23% da população nunca foi ao cardiologista, o que dificulta uma atuação médica preventiva.

No dia 29 de setembro, é celebrado o Dia Mundial do Coração. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, aproximadamente 14 milhões de brasileiros têm alguma doença cardíaca, sendo a doença arterial coronariana (DAC) a principal causa de morte, como o infarto, seguidos pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC).

No Rio Grande do Norte, em cinco anos, quase duas mil pessoas morreram em virtude da Insuficiência Cardíaca. Ao todo, de 2019 a 2023, 1.889 óbitos foram registrados no Estado em virtude da doença, segundo dados do Datasus, do Ministério da Saúde, com base no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Prevenção

“As doenças cardíacas são as que mais matam no mundo. Um diagnóstico precoce permite um tratamento adequado, reduz o risco de complicações e até mesmo de óbitos. Por isso, fazer um acompanhamento médico é primordial. Nossos beneficiários têm à sua disposição uma rica diversidade de unidades com atendimento de clínicos, médicos de família e cardiologistas, bem como de equipe multidisciplinar, composta por nutricionistas e psicólogos, para apoiá-los e conduzi-los em uma jornada voltada ao cuidado integral. Além disso, conectando ainda mais as pessoas, dispomos da nossa clínica digital, que contempla atendimentos de Telessaúde com hora marcada em qualquer lugar que o paciente esteja gerando uma maior aderência e comodidade”, afirma Adria Mara, Diretora Executiva de Clínicas e Saúde Digital da Hapvida NotreDame Intermédica.

Buscando maior rapidez e precisão nos diagnósticos, a Hapvida NotreDame Intermédica implantou, nas mais de 160 unidades de urgência e emergência, o tele-eletrocardiograma (Tele-ECG). Desde 2020, a iniciativa da maior empresa de saúde da América Latina permite avaliação remota com uma equipe de cardiologistas de plantão 24 horas por dia, detalha Adria Mara.

Em agosto, foram quase 45 mil exames realizados pelo Tele-ECG nas urgências dos hospitais e prontos atendimentos, número recorde na companhia. Dos exames realizados, 40% apresentaram alterações, sendo que 1,6% do total, aproximadamente 700 resultados, foram classificados como extremamente críticos. Esses casos críticos são majoritariamente compostos por infartos agudos do miocárdio e arritmias complexas.

Telecardiologia

Os eletrocardiogramas são integrados ao prontuário eletrônico do paciente, o que permite ao profissional conhecer toda a jornada do beneficiário na rede e priorizar os atendimentos de acordo com a classificação de risco.

Quando o médico da emergência recebe um paciente com suspeita de doença cardíaca, ele pode procurar auxílio da equipe de cardiologistas via teleinterconsulta para esclarecer qualquer dúvida. O especialista está disponível 24h todos os dias e orientará o profissional de saúde sobre o melhor tratamento a ser seguido em cada caso.

“O paciente que procura uma de nossas unidades de emergência com dor no peito é prontamente atendido e submetido ao ECG, cujos resultados vão diretamente, em tempo real, para análise dos cardiologistas de plantão. O laudo com o diagnóstico sai em até 15 minutos. Uma vez identificado um problema grave, o médico da emergência que solicitou o eletrocardiograma é acionado, no menor tempo possível, já com o diagnóstico preciso para aquele beneficiário”, explica Flávio José Rocha de Souza, coordenador médico nacional de Hemodinâmica e Cardiologia da Hapvida NotreDame Intermédica.

Crédito da Foto: Divulgação

Fonte: Assessoria de Imprensa/Hapvida NotreDame Intermédica

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