Cometa Nordestino realiza ações em escolas de Maxaranguape e Maracajaú

O projeto de extensão Cometa Nordestino, ligado à Escola de Ciências e Tecnologia (ECT/UFRN), promoveu, no dia 31 de agosto, duas ações de popularização científica, denominadas Árvore do Amor. A programação aconteceu na Escola Estadual Stoessel de Brito, que possui unidades localizadas em Maxaranguape e Maracajaú. As atividades tiveram o objetivo de levar conhecimento sobre o Universo e a astronomia para a comunidade da região.

A ação nas escolas buscou despertar o interesse pela ciência, estimulando a curiosidade e o aprendizado dos participantes. A expansão do projeto é constante e em breve outras escolas públicas do Nordeste poderão ser visitadas. Com uma jornada única, a missão proporcionou aos participantes uma experiência imersiva.

A equipe do Cometa Nordestino despertou a curiosidade de crianças, jovens e adultos ao mostrar a beleza e a complexidade do Cosmos. Um dos grandes acontecimentos da edição foi a realização da oficina Tapirapé, vocábulo de origem tupi que significa caminho de anta, nome pelo qual os indígenas se referiam à Via Láctea. Dessa maneira, houve um resgate da astronomia com ênfase na visão dos povos originários.

Além disso, a partir de um material lúdico elaborado pelos alunos da ECT, os discentes da Stoessel estudaram sobre as constelações vistas no céu da cidade de Maxaranguape. Por meio de outros experimentos práticos e explicações didáticas, os estudantes ampliaram conhecimentos. “A missão contou com a colaboração e empenho da gestão, de professores e de funcionários, inclusive, dos alunos. Foi um sucesso e certamente despertou a curiosidade por ambientes espaciais e para sonhar com carreiras ligadas às ciências e à tecnologia na universidade”, afirma o professor da ECT Leonardo Almeida, coordenador do Cometa Nordestino.

Um universo de possibilidades

O Cometa Nordestino surgiu como uma forma de popularizar a ciência, em particular o estudo de corpos celestes e de veículos projetados para viajar no espaço. O coordenador Leonardo Almeida conta que compartilhava o sonho de montar o projeto com colaboradores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e do Instituto Federal da Bahia (IFBA).

O plano se tornou realidade quando os pesquisadores conseguiram a aprovação do projeto Popularização de Astronomia e Astronáutica como ferramenta de incentivo à vocação científica nas escolas, submetido à Chamada 36/2022 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Almeida diz que a ideia por trás do projeto é proporcionar uma experiência envolvente e inspiradora. “Tendo em vista o baixo interesse, aproximadamente 15% dos nossos jovens, e o limitado acesso da população brasileira a temas e cursos superiores associados a Ciências e Tecnologia (C&T), buscamos, com esse tipo de abordagem, apresentar esse campo empolgante da ciência e atrair mais jovens para atuar nessas áreas”, explica.

Imagem: Geovana Araújo 

Fonte: Agecom/UFRN 

 

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