O serviço social na Casa Durval Paiva: entre limites e possibilidades

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O Serviço Social atua na Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, desde 1997, e funciona como porta de entrada no acolhimento e cadastro dos pacientes onco-hematológicos. Possui um caráter inclusivo, interventivo e educativo, tendo como foco o processo curativo, a partir do acompanhamento do paciente e de seu grupo familiar, principalmente, no que diz respeito às questões socioeconômicas.

As principais atividades realizadas pelo setor são: acolhimento; entrevista social; cadastro dos pacientes; orientações quanto aos direitos e benefícios; articulação e encaminhamento à Rede Socioassistencial, para acesso às políticas públicas; análise socioeconômica do grupo familiar; visitas domiciliares; agendamento de exames e consultas; intervenções multidisciplinares; palestras e rodas de conversa de cunho socioeducativo; e promoção ações educativas de combate ao câncer infantojuvenil.

Desenvolve diversas ações voltadas à criança e ao adolescente e seus acompanhantes, tendo como alicerce o bem-estar desses sujeitos. No que tange ao acesso aos direitos, o artigo 3° do ECA diz que, crianças e adolescentes “gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”.

A atuação do Serviço Social está diretamente ligada a missão institucional de “Acolher crianças e adolescente com câncer e doença hematológica crônica e seus familiares, antes, durante e após o tratamento, buscando a cura, contribuindo para o resgate da cidadania, dignidade e qualidade de vida” e a visão de “Ser referência na excelência do acolhimento e nas práticas de promoção do diagnóstico precoce”.

Tendo como objetivo proporcionar acolhimento, atendimento e acompanhamento social aos pacientes da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva e aos seus respectivos familiares, desde a sua existência, acompanhou 1.966 pacientes, e, no ano de 2023, o setor realizou 3.967 atendimentos sociais a 322 crianças e adolescentes com suspeita ou diagnóstico de câncer, a 162 com doença hematológica crônica e 283 intervenções, com acompanhantes desses pacientes.

Imagem: Divulgação 

Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP

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