Thiago Almeida Paula morava em Mossoró e estava no voo da VoePass – Foto: Redes sociais
Thiago Almeida Paula, morador de Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte, é uma das 61 pessoas que morreram na queda do avião da VoePass na tarde desta sexta-feira (9) em Vinhedo, em São Paulo.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, lamentou a morte de Thiago, que era cearense de origem, mas há alguns anos escolheu Mossoró para morar. “Em oração para que Deus possa confortar a família de Thiago e todas as vítimas dessa tragédia”, disse em uma rede social.
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, também se manifestou nas redes sociais. “Minha solidariedade aos amigos e familiares das vítimas. Nossa oração para que Deus conforte o coração de todos neste momento de profunda dor”, disse.
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A aeronave saiu de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, em São Paulo. Estavam a bordo 57 passageiros e 4 tripulantes, segundo a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, companhia aérea dona da aeronave. Ninguém sobreviveu.
Thiago Almeida Paula estava no avião retornando para casa. Ele seguia no avião com destino ao Aeroporto de Guarulhos e depois teria como destino final da viagem a cidade de Mossoró, onde morava.
Natural de Fortaleza, Thiago trabalhava como representante comercial na área de materiais de construção, madeiras e ferragens e estava viajando para uma convenção de vendedores.
Thiago também frequentava a Igreja Pão da Vida, em Mossoró. “Neste momento de perda profunda, a Igreja Pão da Vida envia as sinceras condolências à família do nosso irmão Thiago”, disse em nota a igreja.
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A queda
De acordo com a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, companhia aérea dona da aeronave, as vítimas estavam em um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) às 11h58 com destino a Guarulhos (SP).
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.
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A companhia aérea afirmou em nota que o avião que caiu estava apto a voar e sem restrições. O Cenipa, órgão da aeronáutica responsável pela investigação do acidente, disse em coletiva que ainda é prematuro apontar as causas do acidente.
A Anac informou que a aeronave se encontrava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos, além dos tripulantes com documentação em dia.
A Anac informou que a aeronave se encontrava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos, além dos tripulantes com documentação em dia.
“O voo contava com quatro tripulantes a bordo no momento do acidente e todos estavam devidamente licenciados e com as habilitações válidas”, disse a Anac.
Segundo o secretário de Segurança de Vinhedo, Osmir Cruz, a aeronave caiu próximo de uma residência com moradores dentro, mas nenhuma pessoa em solo ficou ferida.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lamentou o acidente e disse que vai monitorar “a prestação do atendimento às vítimas e seus familiares pela empresa, bem como adotando as providências necessárias para averiguação da situação da aeronave e dos tripulantes”.
A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar o acidente. Um ‘gabinete de crise’ foi montado pela corporação na casa de um morador dentro do condomínio onde houve a tragédia.
Crédito das Fotos: Arquivo pessoal e Redes sociais.
Fonte: G1 RN