Projeto recruta voluntários para tratar dor crônica nos ombros

Projeto de pesquisa que busca novas evidências científicas para o tratamento de indivíduos com dor crônica nos ombros está recrutando novos voluntários. O estudo tem como título Efeitos da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (Etcc) na Síndrome da Dor Subacromial. Ele é realizado pelo mestrando do Departamento de Fisioterapia (DFST/UFRN) Vinicius Dantas, e coordenado pelo professor do DFST Jamilson Simões.

A síndrome é causada pela compressão prolongada na região dos ombros e gera inflamação ou degeneração da estrutura. O estudo avalia o nível da dor, força, a amplitude de movimento e qualidade de vida dos indivíduos com dores nos ombros. Além de tudo, verifica os efeitos da ETCC, uma técnica de estimulação cerebral não invasiva que se refere à aplicação de uma corrente contínua através de eletrodos.

De acordo com o pesquisador, cerca de 4,8% da população global apresenta dor no ombro, atualmente. Essa condição está associada à incapacidade funcional; redução do desempenho nas atividades trabalhistas; diminuição da qualidade de vida e das atividades diárias. Estima-se que 50% das pessoas com dor no ombro apresentam sintomas que persistem por mais de seis meses, tornando essa dor crônica.

Segundo o mestrando, estudos recentes têm demonstrado a eficácia e a segurança das técnicas de neuromodulação como abordagens não farmacológicas para o manejo da dor crônica. “A escolha da ETCC ocorreu porque, embora já se saiba que é uma técnica eficaz para tratamento de outras condições crônicas, até o presente momento, há poucos estudos sobre o uso dela nas dores nos ombros”, comentou.

Para Vinicius Dantas, por utilizar um equipamento com boa portabilidade e com baixo custo, apresentando reduzida incidência de eventos adversos, o tratamento é um recurso promissor para a pesquisa e atividade dos profissionais da saúde.

Os voluntários serão submetidos aos questionários para rastreio da dor neuropática e avaliação da sensação dolorosa. Interessados em participar da pesquisa devem entrar em contato pelo WhatsApp (84) 99828-1674.

Imagem: UFRN 

Fonte: Agecom/UFRN 

 

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