Uma das características mais marcantes da sociedade atual é o costume e até vício de tirar fotos de tudo. Seja de um prato bonito de comida que acabou de chegar na mesa do restaurante ou uma selfie com os amigos em um final de semana, é fato que registrar momentos se tornou algo cotidiano e comum, principalmente com o avanço tecnológico dos celulares com câmeras cada vez melhores, e o crescente uso das redes sociais e o desejo do compartilhamento. De acordo com pesquisa da empresa Max Spielmann, 92,5% das fotos tiradas diariamente em todo mundo são feitas por meio de smartphones. Além disso, somente em 2023, as pessoas possuíam em média 2.100 fotos armazenadas no celular e o levantamento indica que até 2030, 28,6 trilhões de imagens serão capturadas.
A tendência é que o mercado continue a investir em câmeras de celulares cada vez mais potentes e com até a mesma qualidade de máquinas profissionais, já que a resolução das fotos tiradas é um dos pontos cruciais para diversas pessoas escolherem um smartphone. A facilidade e rapidez cada vez maior de obter imagens de alta qualidade fará com que a era da selfie e fotos de todos os momentos seja eterna.
É importante destacar que outras oportunidades surgem se pensarmos que com tantas imagens, pessoas podem ter um crescente interesse em ferramentas para organizar fotos e que também garantam que daqui há muitos anos, seja possível abrir os arquivos das imagens de hoje.
Câmeras instantâneas
Apesar dos smartphones terem um grande espaço no cenário atual quando o assunto é fotografia, as câmeras que já fizeram tanto sucesso antes do avanço dos celulares, voltam a ganhar destaque. Hoje, modelos de máquinas que imprimem fotos na hora estão surgindo com novas vantagens e ganhando o coração tanto das gerações mais antigas que amam uma vibe nostálgica e retrô, como das mais novas, que estão sedentas por novas experiências, já que nunca revelaram fotos. Essa tendência do uso de câmeras instantâneas que começou tão fortemente no Japão, hoje já atinge diversos países pelo mundo.
A mesma pesquisa da Max Spielmann mostra que o mercado de câmeras de filme instantâneo, que valia quase 1 bilhão de dólares em 2019, deve crescer 2,5% até 2026. Hoje, vemos que colocar fotos impressas na geladeira, fazer um varal ou mural de imagens no quarto ou entregar registros fotográficos de presente para amigos e familiares têm se tornado mais frequente. A geração atual tem gostado de criar lembranças de forma diferenciada e a consequência do mercado é um investimento cada vez maior em tecnologias práticas e rápidas e que garantam fotos impressas de qualidade, o que envolve mais durabilidade. É a certeza de ter em mãos uma foto que vai durar 60, 70, 80 anos, que não será perdida por um erro do mundo digital.
Além disso, as imagens impressas se conectam diretamente com o fato de as gerações atuais estarem buscando por momentos únicos. Em um mar de fotos digitais, escolher as mais importantes para revelar, torna aquelas recordações mais valiosas.
O que esperar
De acordo com um levantamento da Business Research Insights, organização que oferece análises e dados, o tamanho do mercado global de serviços fotográficos foi de US$ 53.260 milhões em 2022 e está projetado para atingir 78.389,46 milhões até 2031. É possível analisar como os números são resultados de uma geração apaixonada por fotos e que tem em mãos tecnologias que estimulam cada vez mais a fazerem registros.
Concluo assim, que podemos esperar para as próximas décadas, celulares cada vez mais completos e com câmeras de alta capacidade, assim como máquinas que gerem experiências únicas e com poder de afetividade. As empresas inovadoras vão investir mais massivamente desde já no mercado fotográfico e deverão se reinventar constantemente para seguirem abraçando oportunidades e ganhando as gerações.
Imagens: Divulgação
Fonte: Assessoria de Comunicação