Um programa de computador representado na forma do jogo amarelinha, como um jogo educativo e instrutivo que poderá ser usado por parturientes em trabalho de parto, gestantes em pré-natal e indução, como também por puérperas. Esse foi o resultado de uma pesquisa de mestrado profissional em práticas de saúde e educação do programa de Pós-graduação em Saúde e Sociedade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que rendeu o registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O estudo contou com as contribuições de Ana Paula Ferreira de Souza, Simone Pedrosa Lima e Alexandre Jackson de Morais Gamado, trio de autores vinculados à Escola de Saúde da UFRN, e foi denominado Jogoparto. Na sua concepção, o jogo possui 10 casas e o céu, com enfoque em cinco áreas: orientações, linguagem (Cordel), lúdico (desenhos e cores), métodos não farmacológicos de alívio da dor e períodos do parto. Segundo os pesquisadores, o objetivo que norteou o desenvolvimento do programa de computador foi promover, de forma educativa, lúdica e digital, a autonomia e o protagonismo da mulher nas boas práticas do parto e nascimento.
Para tanto, escolhas como a comunicação baseada no cordel, com uma linguagem mais coloquial e lúdica, bem como o uso propriamente, a partir do uso de botões intuitivos, demonstram a preocupação de fazer o programa acessível, independente do grau de instrução das gestantes. O jogo será acessado a partir de um link e senha em uma plataforma on-line, podendo ser utilizado em aparelhos móveis e computadores conectados a um monitor ou tela de televisão.
Imagem: Divulgação
Fonte: Agecom/UFRN