Godzilla e Kong: Novo Império um filme divertido e com cenas grandiosas

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De codinome Novo Império, dirigido por Adam Wingard, a saga Godzilla e Kong, entrega um novo capítulo maior e mais espalhafatoso, com cenas de luta durante o dia, Kaijus ainda maiores e uma problemática mitológica interessante de ver. Em Novo Império há duas linhas bem definidas, enquanto um dos personagens se encontra na terra Oca, outro segue na terra em busca de caçar e eliminar monstros que ameacem a superfície.

De quebra, o mais interessante dentro dessa linha é o King Kong em busca de sentido na Terra Oca, principalmente após os eventos dos últimos dois filmes dele, o King Kong Ilha da Caveira, 2017, e Godzilla Vs Kong, 2021. Porque após esses acontecimentos ele é transportado para um lugar completamente novo e hostil, ainda sim, aceita e tenta se adaptar ao mesmo tempo procurando por mais de sua espécie.

Já o Godzilla, tem uma missão bem intimidadora desde o início do filme, isso porque ele vai em alguns momentos buscar ficar mais forte ao absorver cada vez mais radiação, enquanto se prepara para enfrentar outros monstros que podem vir a ameaçar a superfície. Convenientemente, a trama deixa evidente que o lagarto gigante transformou-se em um protetor da terra.

Essas duas linhas narrativas entram em confronto por espaço de tela com o núcleo humano, porque nele há a maior parte de informações sobre a mitologia da Terra Oca, assim como dos Titãs e segredos dos povos habitantes daquele lugar. Uma espécie de aula sobre o universo do MonsterVerse e tudo que ainda pode vir em novos capítulos sobre essas personagens.

Mas, o cerne da questão é, ficou melhor ou pior que anterior? Há um consenso popular de não levar a sério os eventos mostrados em tela, quando se trata de filmes dessa proporção. Dito isso, a resposta fica razoavelmente fácil, o filme é divertido, tem cenas de luta incríveis e muito jogo de câmera para criar uma dinâmica bem diferente, principalmente nos primeiros minutos da trama.

Como mencionado acima, há no início do filme uma cena onde a câmera vai girando igual a nave enquanto entra no espaço aéreo da Terra Oca, que momento angustiante e bacana. Outro ponto bem trabalhado foi as cenas iniciais de luta entre o Kong e Skar King, não que o final onde o ápice da ação acontece não seja bom, mas de fato, o primeiro momento de batalha no X1 dos personagens foi bem direcionado.

Sobre o Godzilla, é legal falar do estrago do lagarto por onde passa, literalmente ele pouco se importa com o caminho ou que tem no meio dele, se aparecer uma ameaça ele vai passar por cima de tudo para enfrentar o oponente mesmo significando destruição e mortes nessa direção.

O final apoteótico acontece com um gosto diferente para os brasileiros, isso porque a batalha entre os quatro titãs acontece na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, no Brasil. O X1 acontece de forma bem dinâmica com cenas em plano aberto e durante o dia, o que torna o filme melhor de assistir e entender de fato as trocação de golpes entre personagens.

No fim, Godzilla e Kong é funcional, o filme deixa evidente que funciona uma relação de parceria entre os monstros, mas deixa claro também como cada um tem uma perspectiva diferente. Porém ambos sempre dispostos na missão de proteger a si e a terra de qualquer ameaça, seja qual for.

Os elementos de composição ao universo são ricos e interessantes e podem render outros tipos de conteúdo para além do cinema. Godzilla e Kong: Novo Império abre a estreia com ótimas notas nos sites de agregação de avaliação, dito isso, o filme tem estreia marcada para esta quinta 28 nos cinemas de todo o Brasil.

Fonte: O Barquinho Cultural

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