O câncer infantil é uma batalha incessante, onde a detecção precoce se revela a chave para um desfecho mais favorável (DOS SANTOS; DE MEDEIROS, 2023). No entanto, as dificuldades surgem quando os profissionais de saúde hesitam em participar das reciclagens, sobre um tema relevante, onde o câncer infantil vem nos mostrando, ao longo dos anos, o crescimento de casos novos e a mortalidade, sendo ela, a primeira causa de morte por doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2023).
Um dos desafios mais prementes é o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, onde os profissionais da saúde, muitas vezes, não têm um olhar mais aguçado e que, ao mesmo tempo, esbarra em outras dificuldades, que já fazem parte do dia a dia (DE OLIVEIRA ANDRADE, et al., 2012). Entre eles, a dificuldade do acesso, a continuidade do serviço, a demora para marcar e realizar um exame, rotatividade de profissionais, falta de reciclagem dos profissionais, que acabam se acomodando por não existir, fazendo com que não tenha uma continuidade e um olhar mais aprofundado (LIMA, et al., 2019).
É um dilema, que emergem questões sobre o papel dos profissionais de saúde na aceitação das novas estratégias e atualizações nos protocolos de atendimento, e a necessidade de evidências concretas é inegável. No entanto, o potencial dessa tecnologia revolucionária é muitas vezes subestimado, frequentemente devido à falta de recursos e treinamento nas instituições de saúde (ROECKER; BUDÓ; MARCON, 2012).
Da mesma forma, protocolos de tratamento mais antigos, ainda arraigados na prática clínica, às vezes obscurecem o horizonte de progresso. Isso é muito notado, quando passamos no interior do Estado levando a informação sobre o tema. A resistência à mudança é uma barreira, mas as vidas das crianças não podem esperar (CARVALHO, 2000).
Em um mundo em constante evolução, onde as vidas inocentes de crianças estão em jogo, é essencial que os profissionais de saúde reconheçam a importância de seguir o avanço da ciência. A colaboração ativa entre médicos, enfermeiros, ACS, assistentes sociais e demais atores que compõem a ESF é fundamental para disseminar os sinais de alerta e garantir que as crianças tenham acesso às melhores práticas de diagnóstico e tratamento (SILVA, et al., 2023).
A mudança deve ser imediata, o câncer infantil não espera. Abraçar as novas estratégias respaldadas por evidências sólidas, a fim de proporcionar um futuro mais promissor para as crianças afetadas por essa terrível doença. À medida que a medicina desvenda esses mistérios, cada descoberta nos leva mais perto de um capítulo onde o câncer infantil seja apenas uma lembrança triste, e a saúde e esperança floresçam para todas as crianças (CAVICCHIOLI, 2005).
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Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP