Ministério da Justiça transfere 25 presos de Mossoró para Catanduvas, no Paraná

Com as equipes de imprensa nacional e regional buscando informações no perímetro de buscas aos dois fugitivos Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, de 35 anos, em Baraúna-RN, a Polícia Penal Federal fez a transferência de 25 presos do Presídio Federal de Mossoró para o Presídio Federal de Catanduvas.

A imprensa do Estado do Paraná destacou que a chegada dos presos em Cascavel aconteceu neste sábado, dia 2. Do Aeroporto de Cascavel, foi montado um grande esquema de segurança para levar os presos até o Presídio Federal de Catanduvas, localizada no Oeste do Estado do Paraná. Não se sabe ao certo, se o jato da PF veio por Aracati (CE) ou Mossoró.

O DEPEN trabalha em silêncio. É uma das muitas normas de segurança da instituição. Não se tem a lista de nomes de presos transferidos e nem se, entre os transferidos, está ou não o mega traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira Mar, que havia chegado ao Presídio Federal de Mossoró um pouco antes da fuga acontecer.

A razão da transferência, conforme a repórter Francine Lopes, da Band News FM Curitiba, é para substituir o tipo de estrutura (laje) que Tatu e Martelo teriam conseguido retirar barras de ferros, abrir um buraco no canto da lâmpada na parede e fugirem, durante a madrugada do dia 14 de fevereiro.

O Presídio Federal é composto por 4 pavilhões independentes e uma área de isolamento na parte externa. Tatu e Marcelo estavam neste isolamento, conseguiram arrombar a parede da cela, os dois ao mesmo tempo, e teriam conseguido um alicate deixado na obra de reforma, cortado os paredões de arame e fugido a pé na direção da Serra Mossoró.

Esta história, contada pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal, que deve concluir esta investigação nos próximos 12 dias e apresentar a Justiça os nomes ou não de responsáveis pela fuga que já causou um presídio de aproximadamente R$ 10 milhões aos cofres públicos.

Esta semana, o Tribunal Regional do Trabalho, da 10ª Regional, determinou a suspensão do contrato com a empresa R7 Facilities, que havia sido contratada pelo Governo Federal por 60 milhões para fazer reformas nos cinco presídios federais do País. Foi descoberto que esta empresa estava em nome de laranja e, diante do cenário, suspenderam o contrato.

Neste caso, o trabalho de recuperação da estrutura e de substituição de outras, assim como de construção de uma muralha de concreto, atualização dos equipamentos, câmeras de vigilância, aumento do contingente de policiais penais federais, deve acontecer em caráter de emergência.

Imagem: Reprodução

Fonte: Blog do João Marcolino

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