Com a estação mais quente do ano, o verão, a dermatologista Emanuela Menezes traz uma série de dicas de como proteger a pele do sol forte e calor excessivo. Professora do curso de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país, a especialista ainda alerta para os riscos de insolação.
Segundo ela, essa condição é caracterizada por um desequilíbrio térmico no organismo que pode causar sintomas diversos nas suas características e intensidade. Inicialmente, o indivíduo pode apresentar suor em excesso, desidratação, dor de cabeça e tontura.
“Em casos mais graves, o paciente pode apresentar náuseas, vômito e até confusão mental. Outro indicativo, característico de exposição excessiva, é a pele vermelha e quente, que é causada pela dilatação dos vasos sanguíneos”, afirma.
Para a saúde do corpo, a exposição prolongada ao sol pode trazer danos à pele que vão desde o envelhecimento precoce até o câncer e também a desidratação crônica, que afeta órgãos vitais do corpo.
Prevenção
Segundo a dermatologista, o primeiro passo é evitar pegar sol forte e calor em excesso, “principalmente no horário entre 10h e 16h, que é quando os termômetros costumam marcar as temperaturas mais altas do dia”.
Outros aliados são a hidratação e o uso do protetor solar. “Especialmente com a chegada do verão, é muito importante consumir líquidos como água, sucos e chás. O consumo excessivo de álcool interfere diretamente no processo de hidratação, então é importante consumir com moderação. Já o protetor solar precisa ser reaplicado a cada duas horas e o fator de proteção solar precisa ser 30 ou superior”, reforça Menezes.
O uso de roupas leves e as barreiras físicas (bonés, chapéus e guarda-sóis) também são importantes aliados na proteção às insolações. Para quem realiza atividades físicas, o período do verão exige os mesmos cuidados, com a recomendação de se optar por horários que ofereçam temperaturas mais amenas e locais ventilados e abertos.
“A população precisa estar alerta aos avisos emitidos pelos órgãos competentes quanto ao que chamamos de ondas de calor, que estão cada vez mais comuns, e se programar para enfrentá-las. Nas situações em que o paciente apresente sintomas mais graves em virtude do calor ou exposição ao sol, é fundamental procurar atendimento médico”, alerta a professora de Medicina da UnP/Inspirali, Emanuela Menezes.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/UnP