Cada vez mais presentes na cultura das empresas, os benefícios de saúde para colaboradores vêm se tornando mais importantes para o cuidado, retenção e contratação de pessoas – 82% das empresas alegam disponibilizar pelo menos dois desses benefícios para o time, de acordo com um levantamento feito pela Pipo. A pesquisa, contratação e gestão desses produtos e serviços trazem desafios multifacetados para os profissionais do departamento de Recursos Humanos (RH), responsáveis por esses processos.
Wagner Bernardo, VP de clientes da Piwi®, corretora digital de planos de saúde e benefícios que visa solucionar problemas das PMEs na no momento da pesquisa, contratação e gestão desses produtos, ressalta que, apesar de também serem atividades estratégicas, esses processos podem ser agilizados com uso de tecnologia para que os profissionais de RH possam olhar para outras questões relacionadas aos colaboradores. “Muitas vezes os profissionais nem sabem quais pontos travam a operação, não conseguem identificar exatamente onde estão essas dores e acabam perdendo um tempo desnecessário nesse processo”, explica o executivo.
O executivo listou as principais dores desse setor para implementar e gerir esses benefícios. Os desafios, que vão desde o processo de seleção até a manutenção dos benefícios, destacam a complexidade da gestão de planos de saúde corporativos. Confira:
Processo de pesquisa desorganizado: O RH luta para escolher planos de saúde adequados devido à desorganização e falta de informações claras. A assimetria de dados torna a tomada de decisão mais complicada, prejudicando a seleção do plano ideal para os funcionários.
Demora na recepção de propostas comerciais: Obter propostas de corretores de seguros é demorado, muitas vezes levando de quinze a vinte dias. Além disso, as propostas geralmente chegam de forma estática, sem interação ou explicação adequada, dificultando a compreensão das opções disponíveis.
Dificuldades na comunicação interna: Após receber as propostas, o RH enfrenta obstáculos na comunicação interna. A falta de documentação explicativa dificulta a interação com outros departamentos, atrasando o processo de tomada de decisão e afetando a colaboração com outras áreas, como a financeira.
Gestão Operacional do Benefício: O gerenciamento diário dos benefícios, inclusões, exclusões e conferência de faturas, demanda um grande esforço administrativo.
Complexidade no processo de implantação: A implementação do plano de saúde é complexa, exigindo extensa documentação. A decisão final e a análise de riscos adicionam incerteza ao processo, aumentando a dificuldade para o RH. A alta burocracia e as expectativas elevadas dos colaboradores durante a implantação de novos contratos acrescentam complexidade ao processo.
Por fim, o executivo também aponta que a área de Recursos Humanos enfrenta outras questões adicionais que envolvem a experiência dos colaboradores. “O apoio estratégico e educação dos colaboradores sobre os benefícios disponíveis e ajuda em casos especiais, como cirurgias ou internações, resolução de problemas de navegação e garantir suporte adequado quando surgem questões com os benefícios de saúde, são detalhes que fazem toda a diferença e, muitas vezes, ficam longe das prioridades do RH até por desconhecimento dos processos. Um parceiro experiente, que conhece o caminho das pedras é uma saída estratégica para a resolução desses pontos”, afirma Wagner.
Estas dores refletem os desafios operacionais, estratégicos e de suporte enfrentados pelo RH ao gerenciar os benefícios de saúde dos colaboradores. O equilíbrio entre preocupações financeiras, operacionais e individuais é crucial para decisões estratégicas eficazes.
Imagem: Divulgação
Fonte: Assessoria de Comunicação