Sensação de cansaço ou dores agudas em determinada região muscular são os sintomas clássicos das cãibras, que acometem principalmente os membros inferiores, mas surgem em outras regiões do corpo.
Segundo Daniela Gibson, professora do curso de Fisioterapia da Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, é preciso observar os fatores de risco.
Apesar de se tratar de uma contração involuntária que acomete o corpo humano e, normalmente, não representar grande risco à saúde, é importante avaliar a frequência e intensidade com que elas acontecem. No caso de indivíduos sem condicionamento físico, diabéticos, com problemas renais ou neurológicos, é importante redobrar a atenção.
“Muitos episódios em um curto período de tempo devem servir de alerta. A cãibra é causada pela deficiência nutricional de sódio, magnésio, vitaminas do complexo B e cálcio no organismo. Mas o uso indiscriminado de diuréticos e exercício físico em excesso também contribuem para crises”, alerta a especialista.
Se alimentar bem e ingerir bastante água antes, durante e depois dos exercícios físicos são as principais formas de prevenção. A boa notícia é que, em geral, as crises podem ser passageiras e durar poucos minutos.
“No momento de uma crise é importante evitar movimentos bruscos. O ideal é tentar se acalmar, respirar fundo e massagear suavemente o local da cãibra até a crise passar. Nos casos mais intensos, em que a dor aparenta ser muito forte, o indivíduo deve buscar ajuda especializada de um profissional de saúde habilitado para lidar com o problema. É o caso do médico clínico geral, que pode orientar sobre o manejo do tratamento específico”, ressalta Gibson.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/UnP