Adotar uma alimentação saudável, durante todas as fases da vida, acarreta uma melhor qualidade de vida, além de prevenir Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como problemas de pressão, diabetes e câncer (OPAS, 2019). Durante o tratamento oncológico, é de extrema importância a adoção de uma alimentação adequada e nutritiva, para reduzir os efeitos colaterais do tratamento e melhorar a resposta imunológica do organismo (INCA, 2016). Dessa forma, esse artigo tem o intuito de desmistificar os mitos e crenças relacionados à alimentação, durante o tratamento oncológico.
O guia alimentar para a população brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, em 2014, nos traz dez passos para uma alimentação adequada e saudável, dentre eles, destaca-se o primeiro passo, que é fazer uso de alimentos in natura, ou minimamente processados, a base da nossa alimentação. Todas as frutas e verduras frescas, arroz, feijão, carnes e leites são alimentos desse grupo. Fora que, o consumo de alimentos naturais e minimamente processados é nutritivo, possui boas fontes de proteínas e nos fornece a maioria das vitaminas e minerais que necessitamos (BRASIL, 2019).
Contudo, existem crenças relacionadas à alimentação, durante o tratamento oncológico, alimentos que são denominados “carregados” e que muitos pacientes evitam comê-los, por causa da doença. Alguns deles são: abacaxi, milho, manga, feijão verde, pimentão, macaxeira, maxixe, quiabo e alguns tipos de peixes, uma vez que não existem estudos que relacionem esses alimentos com o agravo da doença. Ademais, todos os alimentos listados fazem parte dos alimentos naturais e minimamente processados, que devem ser consumidos, sem exageros, durante o tratamento oncológico.
Para uma avaliação das necessidades específicas da alimentação, durante o tratamento oncológico, sempre recomenda-se procurar um profissional nutricionista, conforme é realizado na Casa Durval Paiva.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP