Após forjar a própria morte para proteger sua família, o sagaz Assane Diop não desistiu de persistir em suas aventuras criminosas envolto das inspirações do clássico da literatura francesa Lupin, e agora sua missão não apenas irá envolver um caso não resolvido do passado, como também libertar sua mãe de um acusação que ela não cometeu.
Então, o herói da trama projeta um novo plano, para recuperar a tal pérola negra, vulgo ter sido roubado por sua mãe e enfrenta seu arqui-inimigo, que há 25 anos tentar pegar Diop por uma missão descompassada que levou Keller à prisão, e agora eles se reencontram para um acerto de contas.
Mas, o que o vilão não esperava é que a destreza de Assane em pactuar com a aliada de seu inimigo, Manon, e não apenas recuperar a pérola roubada, como levar Keller novamente para cadeia, apesar dele ter que se entregar, e acabar indo também. A tática é apenas um plano orquestrado por Diop, que na prisão não apenas vai poder pensar seus novos feitos, como planejar ensejos inspirados em sua obra favorita.
Uma temporada eloquente e envolvente, que capta o público pela perspicácia no desenvolto da série, apresentando todos os fatos e mergulho-os numa aventura repleta de suspense e mistério, em que as peças vão se conectando e somando numa narrativa impenetrável de ações institivas em cada detalhe, formando um quebra-cabeça coerente e racional, envolto aos fatos relacionados. Ainda mais na terceira temporada, em que a série ganha um looping com o passado de Diop, referente as ações dos tempos atuais.
Ainda, uma surpresa neste ano da série, é a interatividade de Diop com o detetive Youssef, em desvendar os mistérios, envolto dos planos mais ardilosos do protagonista, em uma relação significativa e magnética que deixa a história ainda mais cativante, pela astúcia do policial em adentrar a fundo nas ideias audaciosas do protagonista.
Uma temporada, que apesar de mais uma vez, o protagonista deixar sua família, para mantê-los em segurança, enquanto ele orquestra uma nova aventura, que pode estar tão próxima quão Assane imagina, já que Pellegrini, o responsável a tornar ele um criminoso está de volta à cena, e promete não ser bonzinho com o hábil e perspicaz Lupin do século 21.
Lúcio Amaral é jornalista e advogado pós-graduado em Direito e Processo Trabalhista. Certificado de Estudos Aprofundados em Psicanálise. Ganhador do II Prêmio de Rádio e Jornalismo em Saúde e Segurança do Trabalho, promovido pelo MPT em 2008.