O dentista é muito conhecido por deixar os dentes bonitos, por meio de clareamento, aparelho ortodônticos e as facetas, que estão em alta. Contudo, há uma área na odontologia que a estética não é prioridade e sim o estabelecimento da saúde bucal.
Quando mencionamos saúde bucal, é importante destacar que os dentes são órgãos e que o sistema sanguíneo deles é o mesmo que percorre o corpo inteiro. E a boca? A boca e os dentes estão bem próximos de estruturas importantes como o cérebro, coração e pulmão. O que vale ressaltar, que uma infecção no dente, pode afetar a saúde de outros órgãos e, até mesmo, no corpo inteiro.
Imagine um paciente que suas defesas, mesmo quando estão altas, ainda estão baixas, em relação a pacientes não oncológicos – qualquer alteração na boca pode comprometer sua saúde geral e o seu tratamento.
Acompanhar estes pacientes em tratamentos preventivos, durante a quimio e/ou radioterapia e na sua manutenção, é de extrema importância, para se manter a saúde e qualidade de vida relacionada à sua saúde bucal. O dentista, como ser humano, enfrenta várias emoções, como numa montanha russa: vibra com as vitórias e fica triste com as perdas.
Acolher um paciente oncológico na cadeira odontológica, também é abraçar a sua família ou o cuidador. É saber ouvir, entender as mudanças de humor, abraçar, orientar e, às vezes, dar aquele puxão de orelha, quando necessário. Escutar as dúvidas, os desabafos, as revoltas, o medo, as lições e, por meio desta escuta, nos adequarmos à realidade de cada um, pois cada um é único e tem sua própria história – mesmo na boca. Se não souber o que falar ou acolher, o mais importante é motivar, motivar a seguir.
Ao mesmo tempo que acolhemos, temos que ter consciência do nosso papel, estabelecer saúde e, quando for necessário, nos posicionarmos e sermos firmes, para abrirmos os olhos dos pacientes e/ou familiares da importância do autocuidado. Que ele é importante para seu tratamento.
Uma relação horizontal, na qual, juntos somos mais fortes. Juntos, eles fazem o profissional ser uma pessoa melhor, juntos ele faz o paciente sorrir. Esse sorrir não se trata apenas de dentes, se trata de acolher e ser verdadeiro. É baseado nisso, que o atendimento da Casa Durval Paiva se diferencia, porque não assiste apenas o paciente, mas a família como um todo.
O que é necessário o profissional fazer, para se manter mentalmente saudável nestes atendimentos? Sem dúvida, alguém para conversar sobre os sentimentos, pois, como disse a psicóloga da Casa Durval Paiva, “somos humanos, não tem como não se apegar”. Além disso, muita leitura e estudo em várias áreas, não apenas artigos técnicos na área de saúde, mas também psicologia, o cuidar e o ouvir. Por último e não menos importante, fé. Celebrar a vida, o hoje, se torna uma missão.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP